quarta-feira, 15/maio/2024
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Trio irá a júri popular acusado de matar jovem no Nortão e sumir com o corpo

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Só Notícias/Herbert de Souza

Os três acusados de assassinarem Rafaela Garcia Simões, 21 anos, em março de 2017, em Santa Carmem (39 quilômetros de Sinop) irão a júri popular por homicídio qualificado cometido por motivo torpe e ainda responderão por ocultação de cadáver. A decisão é da Primeira Vara Criminal de Sinop.

“Conclui-se que os indícios de autoria estão suficientemente demonstrados nos autos, sendo a pronúncia para julgamento perante o Tribunal do Júri a medida cabível, haja vista que, conforme se extraiu dos depoimentos das testemunhas, os acusados e a vítima permaneceram juntos em vários estabelecimentos comerciais da cidade de Santa Carmem, sendo que no final da noite, supostamente, resolveram seguir até uma praça para consumir entorpecentes”, consta na decisão judicial.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, no dia do crime, o trio permaneceu em companhia da vítima. Os suspeitos teriam conduzido Rafaela até uma região de mata, onde “causaram duas perfurações na região do abdômen dela” e a abandonaram no local. O cadáver foi localizado oito dias depois, em um matagal na avenida da Independência.

Rafaela teria sido morta por vingança. Segundo consta, a genitora de um dos suspeitos possuía “uma rixa antiga com a vítima”, em virtude de uma suposta delação à polícia “em um caso envolvendo o comércio de entorpecentes”. A mulher teria sido presa e, por tal motivo, teria ameaçado Simões.

Os três réus negam o crime e ainda podem recorrer da sentença de pronúncia. Dois deles foram capturados, mas tiveram as prisões revogadas ao final da instrução processual, no ano passado. O outro, que foi preso posteriormente, segue na cadeia.

Conforme Só Notícias já informou, o corpo de Rafaela foi identificado por meio das impressões digitais. Ela foi encontrada, pela Polícia Militar, que realizava rondas pela região quando percebeu um forte odor. Ao verificar, encontrou o cadáver em um terreno com matagal. A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) não encontrou sinais de execução, mas a Polícia Civil concluiu o caso como homicídio.

Antes da localização, familiares haviam registrado um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento. Eles foram acionados e reconheceram as roupas como sendo as da jovem. Rafaela foi sepultada em Santa Carmem.

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