sábado, 4/maio/2024
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Setor da pecuária repudia aumento da tributação do Fethab por parte do governo estadual

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Só Notícias (foto: arquivo/assessoria)

A Nelore do Mato Grosso, entidade que reúne pecuaristas, divulgou nota manifestando repúdio à intenção do Governo Estadual em tributar toda cadeia da pecuária, mediante a alteração da lei que criou o Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), feita pelo governo do Estado e encaminhado à Assembleia Legislativa e aguarda votação.

“Os prejuízos podem representar saídas de investimentos no setor da pecuária de corte, que amarga sua pior crise e não suporta, neste momento, novas taxações. Nos últimos 18 anos de vigência do Fethab (Lei 7.263/2000), houve historicamente reajustes na arroba do boi abaixo da inflação e ainda constantes reajustes nos insumos da cadeia, penalizando os produtores. Mato Grosso tem hoje cerca de 100 mil pecuaristas, que possuem o maior rebanho do país, um total de 30 milhões de animais, dos quais mais de 80% da raça nelore, porém, do total da produção, aproximadamente 75% é destinado ao mercado interno, que está enfraquecido”.

A entidade conclui que, “além de prejudicar o setor, o projeto do Governo ainda desvirtua sua finalidade de ser usado na infraestrutura das estradas, penalizando ainda mais a cadeia da carne que durante 299 anos foi a mola propulsora do Estado”.

Outras entidades que representa o setor produtivo de Mato Grosso tem criticado a gestão de Mauro Mendes apontando que, com o ajuste feito, o produtor de soja, por exemplo, que atualmente paga R$ 0,80 de Fethab por saca, com a nova proposta passaria a pagar três vezes mais, ou seja, R$ 2,34 por saca – Mato Grosso é o maior produtor nacional. Os produtores de milho e de cana-de-açúcar, que até então não tinham os descontos, pagariam respectivamente R$ 0,50 por saca e R$ 0,69 a tonelada. No caso do algodão – o setor mais impactado – a cobrança saltaria de R$ 0,21 para R$ 4,17 por arroba. Em relação ao boi, a contribuição direta ao fundo aumentaria de R$ 41,95 por cabeça para R$ 50,95 por cabeça. As entidades que representam produtores e pecuaristas buscam mudar, através de deputados, alguns pontos do projeto

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