
Os militares já prestaram depoimento e aguardam para passar por audiência de custódia. “Eles negam os fatos e disseram que teriam ido passear na fazenda e visitar um amigo. Mas não souberam explicar porque correram quando viram a viatura da polícia. Na propriedade foram apreendidas13 armas de fogo, entre elas um fuzil calibre 22, uma pistola 9mm e várias armas de cano longo, além de R$ 6 mil”.
Ainda segundo o delegado, os mortos durante o confronto – que não tiveram as identificações divulgadas – tem passagens por roubo em fazenda em Juara (408 quilômetros de Sinop) e Porto dos Gaúchos (247 quilômetros de Sinop) e um deles tinha mandado de prisão em aberto.
Conforme Só Notícias já informou, o major Jorge Almeida, comandante da Polícia Militar em Sorriso, que explicou que, inicialmente, a PM cumpriu ordem judicial para acompanhar oficiais de justiça para constatar se havia invasão da fazenda. “Quando a polícia chegou, algumas pessoas correram para mata, foi feito acompanhamento, teve primeiro confronto (tiroteio), o oficial de justiça entrou em contato (por celular) comigo, informando da troca de tiros. Acionamos a Força Tática de Sorriso, de Sinop com apoio do Ciopaer (com helicóptero) e foi feito todo cerco, do mesmo modo que fazemos em operações de roubo a banco porque o poder de fogo (dos criminosos) já foi observado”, disse, anteriormente.
A rendição dos policiais que estão presos em Sorriso, ocorreu, ontem de manhã. “A esposa (do policial), o advogado e um cinegrafista acompanharam (a rendição dos dois), fizemos a abordagem policial, eles foram colocados no camburão e encaminhados à delegacia”. “Eles só relataram que são inocentes, não falaram detalhes, não tivemos acesso aos depoimentos mas tem bastante provas robustas que vão ser colocadas em relatório e vamos encaminhar para Polícia Civil e para a PM abrir inquérito que tem a participação desses dois policiais militares e mais um que está foragido e participou do cárcere privado, do roubo das armas da fazenda”, acrescentou o major. “O caseiro (da fazenda) relatou que foi obrigado a fazer comida para todos eles, mais de 20 (invasores), no passar do dia diminuiu o número de pessoas, que eles praticavam tiro ao alvo em animais e teve um dia que chegou sacos com munição e armamento na fazenda”.
Outro lado
As defesas do cabo e do soldado presos ainda não se pronunciaram.
(Atualizadas às 19h28)




