
A investigação apurou que os suspeitos simulavam a comercialização de veículos de luxo e, mediante a utilização de comprovantes de depósitos falsificados, enganavam as vítimas que acreditavam estar negociando veículos que na realidade não pertenciam aos suspeitos. Uma das vítimas realizou depósitos que somam R$ 185 mil, em contas bancárias indicadas pelos suspeitos.
“A internet é campo fértil para o cometimento de crimes, visto que os suspeitos acreditam estar protegidos pelo anonimato. No entanto, é certo que a polícia dispõe de mecanismos para rastrear todas as operações realizadas no mundo virtual, sendo possível a identificação daqueles que insistem em utilizar a internet para cometer crimes”, disse o delegado titular da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Diogo Santana Souza, por meio da assessoria.
Conforme o delegado Raphael Ramos Correa Luiz, titular do Núcleo de Repressão às Organizações Criminosas e à Corrupção, diversos casos similares têm ocorrido no Espírito Santo e no Brasil, de um modo geral.
“As vítimas invariavelmente são atraídas pelo preço, muito abaixo do mercado. Nossa orientação é no sentido de que os sites de compra e venda sejam utilizados apenas como instrumento de pesquisa e apresentação entre os interessados, mas que as negociações sejam sempre concretizadas pessoalmente e observando-se todas as cautelas possíveis”, ressaltou.


