
Por maioria de votos, os jurados entenderam que Domingos foi o autor do homicídio. Ainda votaram pelo reconhecimento da qualificadora de motivo torpe e “afastaram” a de emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima. Conceição começará a cumprir a pena em regime fechado e, desta forma, seguirá preso no presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”. Ele ainda pode recorrer da decisão.
Em entrevista à imprensa, na época, Domingos relatou que tinha um relacionamento com uma mulher e a vítima teria mandado mensagens no celular dela. Também contou que Francisco era “um grande amigo” e que o conhecia desde 2013. Ele ainda confirmou que ambos dividiam a residência. Em juízo, porém, afirmou que estava “muito embriagado” e que não se recordava da motivação do crime.
Uma testemunha, que morava no mesmo local, contou que viu Domingos, em frente à residência, ingerindo bebida alcoólica. Ela afirmou que foi dormir, assim como Francisco, pois ambos trabalhariam cedo no dia seguinte. No final da madrugada, a testemunha alegou ter escutado gritos. Ao verificar o que estava acontecendo, encontrou Domingos em cima do corpo da vítima, em um dos cômodos.
A mulher disse que empurrou o agressor e o questionou sobre o que estava fazendo. Neste momento, segundo ela, percebeu que Francisco já estava morto, e que havia uma faca “encravada em seu peito”. Em seguida, o marido da testemunha chegou e segurou Domingos até a chegada da polícia.


