
Em maio de 2017, a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça decidiu soltar Fernando com imposição de medidas cautelares (pagamento de fiança) além de Marcos da Silva, que também era gerente da empresa. Eles foram presos em março, quando a operação “Confidere” foi deflagrada em Sinop, Sorriso, Tangará da Serra, Rondonópolis e Alta Floresta. Além deles, foram presas outras três pessoas que trabalhavam na empresa e a Polícia Civil havia indiciado 22 pessoas, incluindo receptadores e parentes dos envolvidos. O esquema teria causado prejuízo de R$ 13 milhões para a empresa.
Na investigação, a Polícia Civil pediu o sequestro de mais de R$ 7 milhões em bens móveis e imóveis das pessoas investigadas – casas, automóveis, terrenos e até uma fazenda, comprados pelos principais envolvidos, os cinco ex-funcionários da empresa.
Os suspeitos teriam desviado materiais por meio do cancelamento de notas fiscais. Foram detectados 1,2 mil notas fiscais emitidas e canceladas pela empresa credora no período de dois anos.


