Diante das dificuldades criadas pela crise financeira, a equipe econômica do governo de Mato Grosso estuda as possibilidades para viabilizar o pagamento da folha salarial dos servidores públicos, referente ao mês de janeiro deste ano. Um novo escalonamento foi admitido, ontem, pelo governador Pedro Taques (PSDB). Segundo ele, a medida vai depender do fluxo de recursos no caixa do Estado.
A definição dos critérios da ordem de pagamento, como a faixa salarial e áreas prioritárias, deve ocorrer até o dia 1º de fevereiro, de acordo com a Secretaria de Fazenda (Sefaz). Taques afirma que o objetivo é evitar prejuízos para os servidores e garantir o pagamento até o dia 10, seguindo o que determina a constituição estadual.
“Que governador quer atrasar ou parcelar salários? Em absoluto! Queremos pagar em dia. Não posso, ainda, falar em parcelamento, porque estamos trabalhando com fluxo de caixa. Mas fizemos a divisão da folha em várias possibilidades para que nós não possamos prejudicar o servidor”, afirmou o governador.
Ainda não confirmada, circula entre os servidores a informação de que o pagamento pode ocorrer em quatro etapas: os que recebem até R$ 4 mil primeiro, seguidos daqueles que recebem até R$ 6 mil. Os vencimentos até R$ 10 mil ficam com a terceira faixa e, por fim, os salários acima de R$ 10 mil.
Conforme a Secretaria de Gestão (Seges), a folha bruta da administração direta, autarquias e fundações, referente a janeiro fechou em R$ 639 milhões e o décimo terceiro em R$ 44,1 milhões.
