A manhã desta quinta-feira parece ser de estabilidade para as cotações da soja na Bolsa de Chicago. Perto de 7h55 (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa perdiam de 0,25 a 0,50 ponto, com exceção do vencimento agosto/16, que subia 0,25 ponto e cotado a US$ 9,58 por bushel. O maio/17 valia US$ 9,45.
O mercado internacional segue enfrentando um momento em que seus fundamentos estão conflitando, ao mesmo tempo em que faltam novidades consistentes para motivar um movimentação mais expressivas das cotações. Para analistas, nesse momento, essas novidades poderiam vir, principalmente, do cenário de clima no Meio-Oeste americano.
As chuvas previstas para as próximas semanas no Corn Belt são bastante intensas e poderiam atrasar o ritmo do plantio no país. No entanto, o primeiro número do plantio oficial trazido pelo USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) de 6% até o último dia 23 surpreendeu o mercado.
Paralelamente, os traders não desviam sua atenção do financeiro internacional, das pesquisas sobre as eleições presidenciais na França e, sobretudo, a trajetória do dólar. No Brasil, a moeda americana ontem chegou a subir mais de 1% e chegou a se aproximar dos R$ 3,20. Já o índice dólar – ou dollar index – nesta quinta seguia abaixo dos 99 pontos, era cotado a 98,88 e registrava uma ligeira alta de 0,03%.
Ainda hoje, o USDA traz também os novos números das vendas semanais para exportação e o mercado espera um volume a ser reportado de 250 mil a 450 mil toneladas.
