PUBLICIDADE

Aprosoja leva demandas de produtores à Secretaria de Fazenda

PUBLICIDADE

|2452|

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) levou nesta quarta-feira demandas do setor para a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz). Foram três pautas apresentadas ao secretário da pasta, Gustavo Oliveira.

A duas primeiras foram relativas ao Conhecimento de Transporte Eletrônico (CTE) e a Nota Fiscal de Informação (NFI). A Aprosoja observou que a legislação atual tem exigido informações burocráticas que podem levar o produtor a ser multado de forma desnecessária. Para a instituição, o principal problema, neste caso, é o acesso à internet em alguns municípios mato-grossenses. A Aprosoja espera que tanto o CTE como a NFI sejam ajustadas à realidade da atividade agrícola.

Hoje, principalmente nos picos de colheita das safras de soja e milho, a falta de internet em alguns municípios impede a emissão de CTE e NFI, uma vez que o Estado exige que o processo ocorra de maneira eletrônica e ágil.  Ainda no caso da NFI, a Aprosoja sugere que seja retirada a obrigatoriedade de assinatura, com firma reconhecida, na prestação de informações ao fisco e que o prazo atual seja alterado. Ao invés de três dias úteis, a associação sugere o prazo de até o dia 10 do mês subsequente. Outra sugestão é que os produtores rurais primários possam utilizar nota fiscal física relativa ao Conhecimento de Transporte Eletrônico (CTE), prestando contas nos moldes da NFI.

Outro ponto levantando pelo setor foi a obrigatoriedade de se constar na nota fiscal física as informações sobre diferimento de ICMS sob pena de multa. “Entendemos que esse tipo de obrigação é desnecessária e excessivamente punitiva, já que o fisco pode utilizar do seu sistema para cruzar os dados”, ressalta o presidente da Aprosoja, Endrigo Dalcin.

O secretário, Gustavo Oliveira, reconhece a dificuldade de emissão das NFI’s e CTE’s diretamente no local de colheita, e ficou de ajustar uma solução para o tema em conjunto com a equipe técnica da Sefaz.  Para Dalcin, a demanda principal é por agilidade. “O objetivo é desburocratizar os processos hoje existentes, sem perder a segurança nas operações. Queremos que sejam mais ágeis, tanto da colheita ao armazém, como do armazém ao destino final da nossa soja ou milho. Nossas sugestões têm como foco principal a agilidade”, define.

Outra pauta foi quanto ao preço-pauta da soja e do milho. Para a Aprosoja, e com base nos estudos do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), há de maneira histórica um descompasso de valores. A associação entende que o tema está sendo debatido pelo Estado, mas enquanto não há decisão final, sugere uma adequação e formalização do preço-pauta conforme estudo do Imea.

Cartilha – Durante o encontro, foi definido entre a Aprosoja e a Sefaz a elaboração de uma cartilha tributária aos agricultores. O objetivo é orientar sobre notas fiscais e ajuste de sistema do Conhecimento de Transporte Eletrônico (CTE) avulsos, entre outros.

Além da presença do presidente da Associação e do secretário, estiveram na reunião o diretor executivo da Aprosoja, Wellington Andrade, o gerente de Política Agrícola, Frederico Azevedo, o gestor do Núcleo Técnico da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Guto Zanata, e a analista de Assuntos Tributários, Maíra Safra.

Fonte: Só Notícias/Agronotícias (foto: Isa Sousa/assessoria/arquivo)

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Chuvas irregulares preocupam sojicultores em Mato Grosso, diz instituto

As chuvas no Estado tiveram irregularidade, nos últimos 30...

Arroba do boi gordo em Mato Grosso sobe 1 1,6%

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) informou, esta...

Soja disponível em Mato Grosso cai 0,40%

A saca da soja disponível teve queda de 0,40%,...
PUBLICIDADE