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Soja tem altas em Chicago, mas dólar limita avanço no Brasil

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No início da tarde desta segunda-feira, o mercado da soja na Bolsa de Chicago trabalhava com altas de mais de 10 pontos entre as posições mais negociadas. Por volta de 12h40 (horário de Brasília), o março/17 valia US$ 10,37 e o maio/17, referência para a safra do Brasil, era cotado a US$ 10,47 por por bushel.

Os grãos sobem de forma generalizada na CBOT neste início de semana e, mais uma vez, são liderados pela oleaginosa. O mercado internacional parece passar por um ajuste, após as baixas severas acumuladas na última semana. Segundo explicam analistas internacionais, trata-se ainda de um movimento técnico, com os preços testando suas referências gráficas.

O impacto das altas para a formação dos preços no Brasil, porém, ainda era limitado, uma vez que o dólar segue encontrando dificuldades para reagir. Nesta segunda, a moeda americana era negociada a R$ 3,12 e operava bem próxima da estabilidade. Segundo especialistas ouvidos pela agência de notícias Reuters, os investidores seguem na expectativa sobre o ingresso de recursos no país.

“O investidor não vai ficar comprado (apostando na alta) em dólar se sabe que o fluxo vai deixar o dólar mais barato”, justificou mais cedo à Reuters um operador de câmbio de uma corretora nacional.

Assim, no porto de Rio Grande, a soja disponível ainda se mantinha estável nos R$ 74,00 por saca, enquanto subia 1,31% no disponível, em relação à última sexta-feira (3), e era negociada a R$ 77,50. A comercialização no Brasil, portanto, segue lenta e com poucos negócios sendo efetivados.

Mercado Internacional

As expectativas dos consultores e analistas internacionais indicam a força da volta da China às suas atividades, que pode ajudar a dar sustentação às cotações, com novos movimentos de demanda. No pregão desta segunda, a commodity subiu 0,7% na Bolsa de Dalian. As primeiras especulações sobre o novo reporte mensal de oferta e demanda que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) no próximo dia 9 também entram no radar e podem intensificar a movimentação dos futuros na CBOT.

Paralelamente, o mercado financeiro segue influenciando o caminhar dos preços, especialmente com os investidores atentos às medidas que vem sendo tomadas pelo presidente americano, Donald Trump. “Desde o dia da posse de Trump, nossos mercados não tem feito nada a não ser ficar quietos”, disse o analista da Halo Commodities, Tregg Cronin, em um reporte.

Ainda entre os fatores que têm influenciado o mercado segue o clima na América do Sul e as chuvas que recentemente voltaram à Argentina acabam atuando como suporte para os futuros da soja negociados em Chicago, uma vez que vieram acima do esperado e ainda mantêm os solos muito úmidos. E para esta semana, mais chuvas estão previstas.

Fonte: Notícias Agrícolas

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