quinta-feira, 3/julho/2025
PUBLICIDADE

Queda do preço do gás de cozinha não chega aos consumidores de Mato Grosso

PUBLICIDADE

Duas semanas após o anúncio de redução de 5% no preço do gás de cozinha (botijões de 13 kg) pela Petrobras nas refinarias, os valores cobrados do consumidor não sofreram alteração em Mato Grosso.  O levantamento da Agência Nacional de Petróleo e Gás Natural (ANP) aponta queda de 52 centavos no preço do gás no Estado desde o comunicado de redução até a semana passada. No entanto, as revendas de Cuiabá informam que não houve baixa no valor pago por elas e o custo ao consumidor segue inalterado. No Estado o preço do GLP varia de R$ 80 a R$ 115, sendo o menor em Cáceres e o maior em Alta Floresta.

Tiago Virgulino, gerente de uma revenda de gás de Cuiabá, informa que o preço praticado pela distribuidora não foi alterado. “Continuamos com o preço de antes, de R$ 95, porque para nós não teve redução”. Ele informa que o preço elevado “afugenta” os clientes e provoca perdas.

Airton Veira, proprietário de outra revenda, também afirma que o preço praticado pela distribuidora não mudou e que o gás é comercializado por R$ 100. “Mantivemos este preço desde o fim do ano passado, quando houve o último aumento. O preço do gás subiu 67% desde o começo do ano passado, com 6 aumentos no decorrer do ano”, completa. “Agora eles reduziram o valor na refinaria, mas esta baixa não chega na ponta. E com esses aumentos chegamos a perder cerca de 10% de margem de lucro”, calcula.

Para o consumidor, a alta no produto pesa no bolso, mas como item essencial não pode ser cortado da lista. “Pago em média de R$ 85 a R$ 90, varia de acordo com a marca. Cotei há 2 meses, mas continua este valor. Tem lugares que cobram de R$ 100 a R$ 105. Antes eu pagava uma média de R$ 70 a R$ 75. A gente sente o peso porque aumenta a cada 2 meses, uma média de R$ 10, então afeta o orçamento. Mas não tem como correr, porque tem que cozinhar, fazer almoço e janta e tem que abraçar (o preço)”, diz o caminhoneiro Jonas Portela.

Ato publicado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) em 23 de janeiro mostra que sobre o GLP de Mato Grosso é praticada uma alíquota de 12% de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

A Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) estima o quilo do combustível em R$ 7,37, chegando a R$ 95,85 pelo botijão de 13 kg como preço de referência para cobrança do imposto. Com a alíquota de 12%, o ICMS do botijão custa R$ 11,50. Segundo a Sefaz, o preço médio é estabelecido por meio de realização de pesquisas quinzenais junto a revendas de 42 municípios. A alíquota está entre as menores do país. Em alguns estados chega 18%.

COMPARTILHE:

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Mais de 780 empresas são abertas em Alta Floresta

Alta Floresta ganhou 792 novas empresas, de micro, pequeno,...

No TCU, Ministério dos Transportes debate otimização da concessão da BR-163 de Sinop ao Pará

Oferecer uma infraestrutura de transporte condizente com a atual...
PUBLICIDADE