A Polícia Civil de Sinop pode ter a, partir de agora, acesso a informações para elucidar o desaparecimento do avião monomotor modelo 710 da Embraer, prefixo NTR-PT, e do piloto Cleverson de Souza. O juiz substituto da 1ª Vara Criminal de Sinop, Paulo Martini, autorizou o pedido de quebra de sigilo telefônico do piloto, feito pela delegacia municipal. A polícia espera obter mais informações dos últimos contatos de Cleverson antes de sumir.
A aeronave decolou em Tangará da Serra e deveria pousar em Sinop, no mesmo dia (14 de janeiro) mas não foi mais localizada até agora. Informações que o avião teria seguido para outro destino também podem ser esclarecidas. A polícia apura rumores que o piloto faria um vôo fretado para Barra do Bugres. Outra informação é que ele teria levado uma certa quantia de combustível a mais na aeronave.
Nos próximos dias a polícia deve obter a lista com os números dos telefones para os quais o piloto ligou, bem como das chamadas que recebeu. Outras pessoas podem ser ouvidas. Até o momento, a polícia ouviu o proprietário do avião, o empresário sinopense Jocemar Petroski e a namorada de Cleverson.
Entre as hipóteses cogitadas para o desaparecimento estão roubo da aeronave ou queda, em outra região, já que equipes da Fab fizeram buscas em toda a rota Sinop-Tangará, mas não encontraram nenhum vestígio de queda. Cleverson trabalhava com o empresário sinopense há cerca de dois anos e pilotava há poucos meses.
