Simone Simonin Relhes deve ser investigada pelo crime de falsa identidade. Ela é acusada pelo assassinato de Silvia Regina Bertolazi e de sua filha, Renata Bertolazi, em fevereiro do ano passado. De acordo com o fórum, a primeira vara criminal pediu averiguação das impressões digitais e o laudo da coordenadoria de perícia foi emitido recentemente apontando que a mesma impressão digital da ré foi encontrado com outro nome. A perícia não foi feita em Sinop. Conforme o processo, o juiz João Manoel Pereira Guerra encaminhou segunda-feira para a delegacia municipal o pedido para apurar o crime de falsa identidade.
Conforme Só Notícias já informou, antes do assassinato, a acusada já teria passagens pela polícia de Castelo dos Sonhos (PA), ficando 4 meses presa por disparos de arma de fogo. Simone Simonin e Nivaldo Moreira Kienen foram presos em 17 de fevereiro de 2007 (dois dias após o crime) e aguardam presos o júri popular que ainda deverá ser marcado. Recentemente, a defesa pediu o relaxamento de prisão dos acusados, que foi indeferido pelo juiz João Guerra com base na súmula 21 do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Na época, o crime brutal chocou a população sinopense. Os corpos de Silvia e Renata foram localizados por volta das 15h do dia 15 de fevereiro de 2007, na casa das vítimas, no bairro Jardim Botânico. Mãe e filha foram mortas a facadas e golpes de martelo. Além das duas, um menor, filho de Silvia, também foi agredido. Conforme consta no processo, o crime teria sido motivado por ciúmes de Simone.