A prisão de um homem, de 21 anos, acusado de dar bebidas alcoólicas para duas menores de idade, na porta de uma escola, reacendou o debate sobre a necessidade de reforçar a segurança próximo das escolas. A diretora da Dom Bosco, Cleuza de Marco, diz que o problema é antigo e em alertado as autoridades. "Ha algum tempo, estamos solicitando apoio da Polícia Militar, da promotoria, conselho tutelar e de todas as instituições de segurança do nosso município para que se dê uma atenção especial no entorno da escola e da praça da Igreja Rosa Mística, que tem sido alvo de violência, de consumo de drogas e afeta nossos alunos no horário de saída da escola. Isso tem sido cobrado e uma reivindicado das famílias dos nossos alunos também para nós tomamos alguma providência em relação a isso. O que nós podemos fazer é pedir socorro as autoridades que cuidam do nosso município", explicou ela.
O comando da Polícia Militar alega que não tem efetivo suficiente para deixar na porta das escolas. O trabalho é feito através de rondas constantes, mas nem sempre os policiais conseguem identificar os que estão comercializando bebidas e entorpecentes nos locais, onde os alunos deveriam estar apenas estudando.
Para o presidente do Conselho Tutelar, Marco Aurélio, o assunto é grave e, na maioria das vezes, as autoridades se sentem de mãos amarradas. "Na verdade a gente questiona a irresponsabilidade de alguns pais em relação a educação que estão dando a seus filhos. Não ensinamos pelo que a gente fala. A gente ensina pelo exemplo e se nós não dermos o exemplo esse problema só tem a agravar" acredita.
