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Sindicato diz que não suspenderá greve de policiais em Mato Grosso

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O presidente do Sindicato dos Investigadores da Polícia Judiciária Civil (Siagespoc), Clédison Gonçalves da Silva, afirmou que não cumprirá a decisão judicial que apontou a ilegalidade do movimento grevista e determinou a retomada dos trabalhos. Em nota publicada no site do sindicato, o presidente aponta que “não iremos suspender o nosso movimento, fomos nós quem decidimos que deveríamos deflagrar o movimento, portanto só nós temos o poder legitímo para por fim”.

O presidente critica ainda a decisão do poder judiciário, considerando-a absurda e pede para categoria que use dessa decisão como incentivo para que a luta em busca de melhores salários continue. “Infelizmente, o Judiciário que deveria ser um poder independente não demonstra em momento algum esta independência quando tem que julgar qualquer matéria que envolve o Estado”, destacou na nota.

Em outro trecho, Clédison cita que “temos certeza que “Deus” fará a verdadeira justiça contra aqueles que deveriam julgar com imparcialidade e não o fazem”. Uma assembleia geral entre investigadores e escrivães deverá ser marcada para discutir quais serão as próximas medidas a serem adotadas.

A greve dos policiais foi iniciada em 1º de julho. Na última quarta-feira (13), foi paralisada para negociações e, o movimento acabou retomado terça (19). A categoria considerou “indecente” a proposta salarial apresentada pelo governo do Estado, que previa salário de R$ 2.460 a partir de dezembro deste ano, para iniciantes, chegando, em maio de 2014, a R$ 3.274.49. Atualmente, o salário aplicado é de R$ 2,3 mil para início de carreira.

Sem acordos, a decisão de paralisação foi unânime e apenas 30% do efetivo mantém os trabalhos, como previsto em lei. Nesta quinta-feira, a Justiça Estadual considerou ilegal a greve da categoria e estipulou multa diária de R$ 20 mil ao sindicato caso os policiais não retomem as atividades.

Com a paralisação, investigações não estão sendo feitas e vários inquéritos aguardam conclusão. Em Sinop, conforme Só Notícias informou, são mais de 2 mil procedimentos que estão em andamento atualmente e acabam sendo prejudicados pelo movimento grevista.

 

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