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Ex-policiais podem fazer parte de quadrilhas que assaltam bancos em MT, diz coronel

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O coronel Valdemir Barbosa, comandante regional da PM em Barra do Garças, acredita que ex-policiais possam fazer parte da quadrilha que assaltou o Banco do Brasil, ontem, em Querência (1000 km de Cuiabá), na região Araguaia. Ele disse, agora há pouco, ao Só Notícias, que o bando tem criminosos que agem em outros Estados. “Com certeza, não são bandidos de Mato Grosso. Mas acredito que ex-policiais possam estar envolvidos. Podem ser ex-militares ou ex-civis, considerando a forma com que o roubo é orquestrado. Eles escolhem locais onde a polícia encontra dificuldades de reação imediata e porque há também grande extensão territorial, que facilita a fuga”, afirmou, referindo-se ao Araguaia. “Acredito que o mesmo bando que assaltou a agência em Canarana (ano passado) é o que agiu ontem, em Querência”, emendou.

O coronel defendeu também que os três batalhões no Araguaia (Barra do Garças, Água Boa e Vila Rica) tenham equipes de força tática (assim como existe em Sinop – Cotar) “porque teremos maior agilidade para agir e perseguir os bandidos”. Barbosa lembrou que as quadrilhas estão agindo em cidades com aproximadamente 20 mil habitantes que têm o agronegócio com base econômica. Ele lembrou os assaltos ocorridos, ano passado, em Denise (Médio Norte), Tabaporã (Nortão), Paranatinga, Campo Novos dos Parecis e demais cidades. Parte dos integrantes do bando que agiu em Denise e Parecis foi presa.

A polícia apurou que, ontem, foram 7 bandidos assaltando banco, fazendo clientes de escudos humanos, metralhando o prédio da polícia. Eles têm metralhadoras, fuzis e fugiram em direção a um assentamento, por estradas que dão acessos a várias fazendas e ao parque do Xingú. “Estamos, agora, no período onde é feita a inquietação. De 3 a 5 dias, eles ficam no mato aguardando o aparato de segurança diminuir para eles continuarem fugindo”, explicou o coronel.

Ontem, no final da tarde, eles abandonaram o veículo Corolla (roubado de um gerente de empresa ao saírem do banco) a cerca 20 km do local onde o Fiat Doblô foi incendiado. Alguns sitiantes informaram para a polícia que um caminhão furgão branco teria dado apoio aos criminosos.

Os 5 reféns levados na fuga não foram feridos. “Cada refém foi obrigado a carregar um malote com dinheiro. Não temos imagens do circuito interno porque o sistema foi danificado pelo assaltantes”, acrescentou Barbosa.

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