O delegado de Guarantã do Norte, Carlos Eduardo Muniz, que está à frente das investigações do assassinato do fazendeiro Antônio Afanaci Dias, 60 anos, o filho dele, Anderson de Lima Afanaci, 24 anos, e o funcionário Wilson Silveira Santiago, 25 anos, em uma mata próxima a uma fazenda em Novo Mundo (266 km de Sinop) disse, ao Só Notícias, que Rogério Pessoa Freire, 28 anos, já havia trabalhado com Antônio construindo uma casa na fazenda e que seria o mentor do crime. Rogério, Jiovani da Silva Lima, 18 anos, e Joab da Silva Pontes, 19 anos, confirmaram em depoimento que a intenção desde o começo era sequestrar, matar e pedir o resgate. “Eles confessaram a autoria e disseram que mataram mesmo, e que o planejamento sempre foi sequestrar, matar e pegar o dinheiro”. Muniz mencionou que se os três não tivessem dito onde os corpos estavam dificilmente seriam achados, pois estavam em um lugar de difícil acesso, a cerca de 2 quilômetros da estrada vicinal em meio a mata.
A conclusão do inquérito ficará a cargo do delegado Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Flávio Stringueta, devido a gravidade do crime e por ser um departamento especializado nesse tipo de caso. Os três serão indiciados por homicídio, extorsão mediante sequestro com resultado morte e extorsão. Apenas por um dos crimes eles devem pegar a pena mínima de 24 anos de reclusão.
Conforme Só Notícias já informou, os três foram presos em flagrante e recambiados ao presídio Osvaldo Floresntino Ferreira Leite, o Ferrugem. Eles exigiam R$ 6 milhões, mas acabaram reduzindo para R$ 1 milhão.
