Um vereador da Câmara de Várzea Grande e seu motorista foram mantidos cerca de três horas reféns por ladrões de carros em um matagal, às margens da rodovia BR-070 e ele acredita que só não foi executado porque fugiu quando os criminosos descobriram que ele era policial civil. Além da caminhonete S-10 dele, da pistola ponto 40 da Polícia Civil, os criminosos levaram documentos, cartões, R$ 1,6 mil em dinheiro e cheques. O roubo ocorreu por volta das 17h do sábado (30), quando ambos estavam em um posto de combustível, na rodovia dos Imigrantes.
O vereador C.L.N., 53 anos, disse que ele e o funcionário foram abordados inicialmente por dois homens armados com revólver e foram obrigados a deitar no chão da caminhonete. Rodaram por uma estrada de chão por mais de uma hora, até que foram obrigados a descer em um matagal.
Lá surgiram outros membros do bando, onde uma parte seguiu levando a caminhonete. Durante a revista, localizaram a pistola dele e ao ser questionado se era policial, afirmou que apenas fazia segurança pessoal para um delegado. Mas, em seguida, ao revirarem seus documentos descobriram que se tratava de um policial civil. Enquanto os criminosos, aparentemente se reuniam para decidir o que fariam com os reféns, ele e o motorista aproveitaram um momento de distração do bando e fugiram pela mata.
O vereador disse que correu mais de três quilômetros até conseguir ajuda em uma fazenda para acionar a Polícia Militar. O caso será investigado pela Delegacia Especializada em Roubos e Furtos de Veículos Automotores (Derfva), da capital.
