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Falsos policiais que usam garotas para aplicar golpes em MT são procurados

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A Polícia Judiciária Civil procura por dois homens, sendo um, ex-policial militar, acusados de extorquir pessoas, se passando por policiais na Capital e Várzea Grande. Eles integrariam uma quadrilha. A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), aponta que decidiu fazer o alerta depois que a Justiça decretou a prisão preventiva deles, nas investigações iniciadas em 2012, com um suposto sequestro-relâmpago. Um deles responde processo criminal por extorsão mediante sequestro, formação de quadrilha ou bando e homicídio. Outro, tem indiciamento pelos crimes de homicídio qualificado, extorsão mediante sequestro, formação de quadrilha ou bando e extorsão qualificada, informa a assessoria da Polícia Civil.

O delegado Flávio Henrique Stringueta, disse que a quadrilha age com apoio de uma mulher ( e garotas menores de idade) que agenciava meninas adolescentes bonitas, para abordarem homens aparentemente com boas condições financeiras. As investigações chegaram à localização de três jovens, com idades entre 15 e 17 anos.  Todas contaram que observavam homens na rua, em bares e restaurantes e que eram acompanhadas pelos criminosos. Depois de selecionar a possível vítima, a adolescente se aproximava e passava a conversar. Após conquistar sua confiança, sugeria irem para um motel. Lá, a garota dizia que precisava ir ao banheiro e enquanto está no ambiente, três homens invadem o quarto com armas, distintivo e até usando camiseta da Polícia Civil, simulando um flagrante, sob acusação de estupro de menor. Em seguida, os bandidos negociam com vítima exigindo dinheiro para não levá-la para a delegacia. Intimidadas, as vitimas pagavam.

O alvo das investigações são os dois criminosos considerados de alta periculosidade e habilidosos em se esconderem. Segundo Stringueta, os dois já fizeram mais de cinco vítimas, até onde a polícia tem notícia. “São pessoas que tiveram a coragem de informar a polícia ou procurar algum policial amigo”, disse.

Um das vítimas pagou R$ 1,5 mil à quadrilha e no dia seguinte quase foi obrigada a pagar mais R$ 1,5 mil, se não tivesse havido intervenção da polícia. Outra vítima teria entregado R$ 20 mil.

Para o delegado, a quadrilha continua agindo, mas por medo de se expor tem havido pouca denúncia na Polícia, de vítimas. Stringueta orienta que as vítimas procurem a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), que reconheçam os criminosos para que eles possam permanecer o máximo de tempo na cadeia. “As vítimas que quiserem ajudar a polícia não serão expostas de maneira alguma, vamos manter sigilo absoluto”, garantiu.

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