
A perseguição teve início quando uma viatura da PRF, que trafegava na rodovia federal, foi ultrapassada pelo suspeito. Os policiais relataram que o condutor chegou a tirar da pista outro veículo que vinha na direção contrária. Em seguida, o suspeito ainda teria feito uma ultrapassagem forçada pelo acostamento em um local onde um caminhão ultrapassava outro veículo.
A polícia rodoviária iniciou o acompanhamento e solicitou apoio da PM de Sinop. Já no perímetro urbano do município, o acusado teria jogado o veículo em direção à viatura da PRF, que acabou atingindo o meio-fio da pista. A perseguição, no entanto, continuou e, em uma das perimetrais, um policial rodoviário atirou e atingiu o pneu da Strada, que foi obrigada a parar.
Na delegacia, o professor negou que tivesse jogado o veículo contra um caminhão e alegou que não percebeu ter ultrapassado a viatura da PRF. Segundo sua versão, após fazer as ultrapassagens de dois veículos, percebeu um carro se aproximando e então notou que uma pessoa estava apontando uma arma de fogo em sua direção. Ele afirmou que não sabia que se tratava de uma equipe da polícia rodoviária, pois “o veículo estava muito próximo”.
Por tal motivo, teria acelerado e fugido, acreditando “se tratar de um assalto”. O professor ainda justificou que nunca foi preso e que não havia feito uso de drogas ou bebidas alcoólicas.
O motorista foi ouvido pelo delegado Sérgio Ribeiro e, em seguida, foi liberado.


