A Polícia Civil aponta para a hipótese do assassinato de Erivalda Vieira da Silva, 51 anos, ter ligação entre uma rixa do filho dela, de 17 anos, com um grupo de pessoas. O marido da vítima, um homem de 51 anos, foi novamente ouvido, esta manhã, pelos policiais do Departamento de Homicídios e revelou que toda a família estava recebendo ameaças por parte deste grupo por causa do filho.
Em seu depoimento afirmou que em algumas oportunidades todos foram obrigados a sair de casa para não serem mortos. Toda a família recebeu diversas vezes ameaças de morte. Segundo ele, apenas recentemente ficou sabendo que a situação envolvia seu filho. Mais uma vez ele apontou que estava trabalhando em uma cerâmica na noite em que sua esposa foi assassinada.
A filha de Erivalda, que estava na casa na noite do crime, também foi ouvida juntamente com o pai. Mesmo com o assassinato da mulher, segundo o marido da vítima, as ameaças continuam. Uma fonte policial disse, ao Só Notícias, que não foram identificados estas pessoas deste grupo citado pelo marido. As diligências continuam.
Conforme Só Notícias já informou, o crime foi cometido, na madruga do dia 28 do mês passado, em uma residência, localizada na rua Rio Preto, no bairro Maria Vindilina 2. De acordo com informações policiais, a filha da vítima disse ter ouvido um barulho na residência. Esperou algum tempo e depois resolveu ir até o quarto da mãe para ver o que teria ocorrido. No local, a encontrou ensanguentada na cama e acionou a ajuda.
O Corpo de Bombeiros constatou que a vítima apresentava um profundo corte no pescoço e já estava sem vida. A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) analisou a cena do crime e encaminhou o corpo ao Instituto Médico Legal (IML) para necropsia. A polícia apurou que a mulher vinha sendo ameaçada e foram encontradas algumas mensagens em seu celular (conteúdo não revelado).
