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Cuiabá e Várzea Grande registram 30 assaltos por dia

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Cerca de 30 roubos são registrados por dia em Cuiabá e Várzea Grande, onde a população se sente desprotegida e com medo de ser vítima a qualquer momento. Nos cinco primeiros meses do ano, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) contabiliza 3.045 boletins de ocorrência na Capital e outros 1.440 casos denunciados na cidade vizinha. Em comparação a 2014, o aumento é de 31,4% e 4%, respectivamente.

O secretário adjunto da Sesp, Fábio Galindo, aponta que 70% das vítimas são assaltadas nas ruas, na região central e em horário de grande movimentação de pessoas. A maioria dos casos ocorre entre às 18h e 0h, em dias de semana.

Embora reconheça o aumento estatístico entre o ano passado e 2015, Galindo entende que houve uma “quebra” na curva de crescimento em relação ao ano de 2013 e 2014. Neste período, a majoração foi de 49% em Cuiabá e 24% em Várzea Grande.

O secretário executivo pontua que o cenário apresenta melhora e a mudança não ocorre “da noite para o dia”. “Não temos como inverter esse quadro em um passe de mágica”.

Frisa que os crimes de roubo e homicídio são considerados os mais graves, diante da violência empregada contra a sociedade, por isso são os que causam maior preocupação. Destaca ainda que este crescimento não é apenas local e sim nacional. “As secretarias de Segurança Pública de todo o país se articulam para enfrentar esse cenário que é problemático”.

Conforme Galindo, o crescimento de casos tem relação com a mudança do modelo de atuação dos assaltantes nos últimos 10 anos. Antes, os roubos eram articulados por quadrilhas para atacar empresas ou residências que fossem dar um retorno certo com a ação criminosa. Hoje, os assaltos são praticados contra qualquer cidadão, mediante grande violência e ameaça para conseguir qualquer quantia ou objetos sem valor. Atualmente, os produtos mais roubados são celular, relógio e carteira.

A estudante Ludmila Ferreira Avelino, 17, conta que foi roubada duas vezes. Nas ocasiões, levaram os celulares da adolescente. “Uma vez eu estava dentro do ônibus e um homem pegou o aparelho. A outra, eu voltava para casa depois da aula, quando um rapaz me abordou com uma faca e pediu o celular. Entreguei o aparelho”. 

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