A operação foi montada nas duas vias da avenida Lions, uma das mais movimentadas do município. As abordagens iniciaram, no último sábado à noite, e seguiram até a madrugada do domingo. Ao todo, foram realizados 211 testes com o uso de bafômetros. Além das prisões, os agentes recolheram 27 carteiras de habilitação e removeram 14 veículos, sendo sete motocicletas e sete carros. Também foram lavrados 43 Autos de Infração de Trânsito (AIT’s).
A operação Lei Seca é realizada desde 2014 em pontos estratégicos de Cuiabá e Várzea Grande. No ano passado, blitzes nas duas cidades resultaram em 772 autos de infração e 107 fragrantes, além da apreensão de 318 carteiras de habilitação e 93 veículos.
Em maio, foi anunciada a expansão da operação Lei Seca para Rondonópolis. Outras cidades serão contempladas com a ação ainda este ano: Sinop, Barra do Garças, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Tangará da Serra e Cáceres. “Este é apenas o início de um trabalho de ampliação que vai abranger muitos outros municípios”, afirmou o secretário adjunto de Integração Operacional da Sesp, coronel PM Rhaygino Setúba.
O coordenador do Gabinete de Gestão Integrada da Sesp, major PM Rafael Dias Guimarães relatou que as operações têm um efeito de conscientização dos motoristas: com mais fiscalizações,a tendência é cair o número de flagrantes. “Os resultados são bons, mas precisamos avançar ainda mais”.
A integração entre as forças de Segurança municipal e estadual já é marca registrada das operações Lei Seca na capital. Em Rondonópolis não foi diferente. Participaram das ações a Polícia Militar, Polícia Judiciária Civil, Corpo de Bombeiros, Politec e Detran. Representantes do Gabinete Municipal de Apoio à Segurança Pública e da Secretaria Municipal de Trânsito também estiveram presentes na operação.
A ação teve ainda o reforço dos agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e dos servidores da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh). Ao todo, 60 profissionais participaram da operação. “É fundamental dar continuidade na política de integração para reduzir índices de mortes e acidentes no trânsito”, disse o coordenador do Gabinete de Gestão Integrada da Sesp.
A multa para o motorista que é flagrado dirigindo embriagado é de R$ 1.915,40. No momento do teste do bafômetro, o condutor que tiver índice de álcool no sangue superior a 0,34 miligramas de álcool por litro de ar expelido será preso, pagará multa, terá a CNH suspensa e responderá por crime. A pena é de detenção de seis meses a três anos.
Quando a quantidade de álcool for abaixo de 0,33mg/l, o condutor é autuado, tem CNH retida e paga multa.
