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Sorriso: mãe condena atitude de filho e pede justiça por ele ter matado irmã que era vigilante

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A mãe da vigilante Elen Gomes, 24 anos (foto), assassinada no último fim de semana pelo próprio irmão, falou hoje com a imprensa pela primeira vez após o crime. Otacília Gomes Cunha, mais conhecida como “Cida”, pediu à justiça que faça o filho pagar pelo homicídio. “Eu peço, peço mesmo. Minha filha eu perdi e não poderei mais ver, mas ele está com vida e peço de coração aberto que a justiça seja feita. Este caso não pode ficar impune. Vai ser muito difícil para mim se daqui um, dois ou três anos ele estiver solto. Se ele queria o dinheiro era só levar, que eu tenho certeza que ela perdoaria ele de novo”.

Ela conta que o irmão viajou do Sul à Sorriso para morar com Elen há apenas alguns meses. Na época, apesar de dizer que não pensaria que o acusado chegaria ao ponto de matar a irmã, Cida alertou a filha sobre a personalidade do rapaz. “Eu pedi para ela não fazer isso. Ele é rebelde, não respeita as pessoas e ela disse ‘é meu sangue, é meu irmão’ e eu respondi: ‘então tá, depois não reclama disso’”.

Além dos dois, Cida ainda tem mais três filhos. O suspeito e estes outros três foram levados pelo pai para morar no Sul do país. O acusado tinha 5 anos quando foi separado da irmã, que ficou em Sorriso com a mãe. “Eu trabalhava muito tempo fora, então eu deixei eles com uma família. O pai veio, pegou e os levou para o Sul. Eles ficaram seis meses com os pais dele [avós], depois que o pai tirou eles da mulher que eu pagava para cuidar. Depois disso, eles ficaram 11 anos sem ver o pai e eu não sabia onde eles estavam. Eu perguntava e ele [pai] dizia que eles estavam bem, mas nunca me levou para o local onde eles estavam”.

Otacília diz não saber se irá conseguir perdoar o ato criminoso cometido por seu filho e que também não vai visitá-lo na prisão.

Elen foi encontrada morta na madrugada do dia 10 deste mês em sua residência, no bairro Rota do Sol. Ela foi encontrada pelo namorado, já sem vida e com um profundo corte no pescoço.

Segundo o delegado Pablo Borges Rigo, em um primeiro interrogatório, o acusado se mostrou tranquilo e negou ter cometido o ato. No entanto, com os policiais derrubando seus álibis, o acusado confessou que matou a irmã e se disse arrependido de ter cometido o crime.

Rigo disse que o irmão ligou para Elen pedindo dinheiro emprestado e depois foi até a residência dela. O acusado aproveitou que a vítima estava deitada em sua cama e a imobilizou. Em seguida, utilizou uma faca, do tipo de açougueiro, para dar um profundo golpe na região do pescoço. A vítima não resistiu e faleceu no local. O suspeito foi até o banheiro se lavar e também lavar a faca. Posteriormente, deixou o objeto utilizado no crime em cima de um micro ondas.

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