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Ordem para sequestrar empresária em Cuiabá partiu de presídio, diz polícia

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O sequestro da empresária Milene Falcão Eubank, que começou com um roubo, foi ordenado por um reeducando, pertencente a uma facção criminosa, de dentro da Penitenciária Central do Estado. Milene foi rendida dentro do seu carro, um Hyundai Santa Fé, por voltadas 17h30 na última sexta-feira, passou 12 horas nas mãos dos bandidos e foi libertada do cativeiro por policiais por volta das 5h de ontem.

Foram várias diligências, inclusive com troca de tiros com os criminosos, quando um investigador foi baleado na cabeça. Foram presos sete acusados, entre eles duas mulheres. Dois criminosos continuavam foragidos.

Titular da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos (Derfva), o delegado Vitor Hugo Bruzulato afirma que as prisões, de quem participou de forma direta e indireta da ação e faz parte de uma associação criminosa, foi dado início a uma grande investigação. “Estamos aprofundando as investigações, ouvindo os presos, mas já identificamos que eles fazem parte de uma associação criminosa e com certeza teremos desdobramentos”.

Dos presos, segundo o delegado, a maioria já tem passagem pela polícia por roubos e furtos. Dois deles foram presos em um baile funk no CPA 3 e o restante durante as abordagens.

O delegado Luiz Henrique Damasceno, da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO),relata que os policiais passaram por quatro residências até chegarem ao local onde a empresária era mantida, uma casa no bairro Ouro Fino, em Cuiabá.

A identificação ocorreu após um trabalho em conjunto das forças de segurança, que utilizaram as imagens das câmeras de segurança das vias, além do rastreamento do cartão de crédito da vítima, que foi utilizado para saques pelos bandidos. Eles realizaram dois saques no valor de R$ 1 mil cada e compraram bebidas alcoólicas em conveniências. Os bandidos não chegaram a entrar em contato com familiares da vítima, mas disseram a ela que pediriam resgate

De acordo com o delegado Marcelo Martins Torhacs da Derfva, uma das linhas de investigação inicial era o sequestro, levando em consideração o poder aquisitivo da família da vítima, que é bem conhecida na sociedade, além do fato de que o carro da empresária não está entre os veículos visados por assaltantes. “Mas assim que chegamos aos suspeitos, descartamos um sequestro premeditado e pudemos observar que eles escolheram aleatoriamente para subtrair bens e quando viram que a situação financeira dela era boa, resolveram evoluir para sequestro”.

A empresária afirmou aos policiais que não foi agredida e não sofreu violência ou assédio sexual. Após ser libertada do cativeiro, e prestar depoimento na delegacia, gravou um áudio emocionada para agradecera ação dos policiais.

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