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Professores e acadêmicos protestam hoje em Sinop contra crise na Unemat

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Uma manifestação está marcada para hoje, em frente a Universidade do Estado do Mato Grosso (Unemat), em Sinop, organizada por professores e acadêmicos. O ato público cobra respostas da reitoria sobre o concurso público para professores e outros itens que, segundo uma nota divulgada pela ADUNEMAT (Associação dos Docentes da Unemat) e DCE (Diretório Central dos Estudantes), estão pendentes.

A manifestação será a partir das 18 horas. Um grupo de professores e acadêmicos também seguiu a Cáceres, onde será realizada um grande manifesto amanhã. Em nota, a Adunemat e o DCE esclarecem.

“Alunos e professores da Unemat sobre a omissão da reitoria em relação a grave crise financeira que assola a instituição
Reunidos ontem, dia 17 de julho, em assembléia, alunos e professores da Unemat, campus de Sinop, debateram sobre a séria crise que atravessa a instituição. O repasse de verbas para o campus foi da ordem de pouco mais de 30% do que haveria de vir. Faltam explicações sobre a verdadeira origem da crise, pois a queda de arrecadação do Estado é de em torno de 14%, o que não justifica, portanto, o drástico corte de verbas. Isto teve como conseqüência a quase paralisação das atividades em geral; projetos de pesquisas tiveram seu desenvolvimento seriamente prejudicado, obras e construções paralisaram, cortes de gastos em relação à energia elétrica, água, telefone, limpeza, segurança. Uma gama de atividades de cunho social que a UNEMAT mantém junto à população foi interrompida e já se fala em corte de todas as bolsas, desde apoio até as de extensão e pesquisa. Projetos de pesquisas que foram submetidos à avaliação, e que deveriam estar funcionando em março deste ano, ainda não foram divulgados os resultados em função da crise.

Em meio a esta crise, o recente concurso público para provimento de cargos de professores está sendo afetado. Uma das supostas saídas encontradas pela atual reitoria da Unemat, para solucionar a referida crise, parece ser o do retardamento do início do semestre possivelmente para setembro com o objetivo de “fazer caixa”. Concretamente a reitoria estaria repassando o ônus da crise para professores interinos ou em substituição e para estudantes, os maiores prejudicados imediatamente.

Não são oficiais estas medidas, tampouco existe qualquer posição oficial. Aliás essa foi a maior reclamação de todos os presentes, a omissão da reitoria, a falta total de respeito para com alunos, professores e com a própria Universidade. Os Conselhos Universitário e de Ensino e Pesquisa não são respeitadas suas reuniões ordinárias; em 2006 não houve nenhum, por exemplo. A tônica do cotidiano na Unemat tem sido a boataria geral. Porém, a reitoria foi convidada para participar da Assembléia e fornecer explicações sobre as questões aqui tratadas, mas mais uma vez se omitiu. O secretário do vice-reitor informou que este, o professor Almir Arantes, encontrava-se em Sinop e comprometeu-se em, mais uma vez, lembrá-lo do convite que fora protocolado junto à Reitoria em Cáceres, mas o mesmo não compareceu sequer no Campus.

A assembléia que resultou no documento protocolado propõe o cumprimento do calendário escolar, ou seja, o início do segundo semestre no dia 7 de agosto, a renovação automática do contrato dos professores em substituição e professores interinos que ocupam vagas que não foram disponibilizadas no concurso, a imediata posse dos professores aprovados no concurso e a realização do Consuni, já!

Em função do acima relatado, alunos e professores decidiram que, se a Reitoria é omissa e não comparece a convites para esclarecimentos, então a saída é ir até à reitoria, em Cáceres. Neste sentido, foi decidido convidar todos alunos e professores dos demais Campi de todo o Estado para um grande Ato Público na cidade de Cáceres na próxima quinta-feira, dia 20 de julho. Em Sinop, será realizado uma manifestação em frente à Unemat na quarta-feira, dia 19 de julho, a partir das 18h. Em seguida, parte dos manifestantes rumarão para Cáceres. Convidamos para o Ato em Sinop alunos e professores dos campi de Alta Floresta, Colíder e Juara”.

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