Um dos assuntos tratados pelo prefeito Lírio Lautenschalger (PMDB) e o secretário de Educação, Ságuas Moraes, foi para construir mais salas de aulas para os alunos do Centro de Educação de Jovens e Adultos Paulo Freire. O CEJA está funcionando na estrutura na antiga Escola Estadual Isabel Pinto de Campos e divide espaço com as instalações da secretaria Municipal de Ação de Promoção Social. O problema está no fato que no CEJA são 1.387 alunos só na zona urbana, divididos em três turnos e apenas 7 salas de aulas. Para acomodar todos os estudantes é necessário utilizar um saguão existente no local, espaço inadequado para o aprendizado.
Toda a estrutura da antiga escola vinha sendo utilizada pelo município desde 2004, ocasião em o Estado disponibilizou-a para a prefeitura instalar a secretaria e os programas sociais. No início deste ano, com a implantação do CEJA, parte dela voltou para o Estado, mas a cobrança é grande pela completa ocupação. Entretanto, para isso a administração precisa alugar outro espaço para a Assistência Social.
O secretário municipal de Educação, Aguinaldo Garrido, que também esteve na Seduc, não confirmou uma desocupação do prédio. Ele disse que foi conversado sobre a “viabilidade de implementar o CEJA e das dificuldade para alocar novo espaço para a Assistência Social”. Outro assunto tratado teria sido a necessidade de mais recursos para o transporte dos alunos do centro de duas turmas do interior. “Responsabilidades que são do Estado não podem recair sobre o município”, falou.
Só Notícias apurou que o prefeito teria convocado reunião com o alunos e professores do CEJA para a próxima segunda-feira. A expectativa é de que nesta data seja anunciada então a liberação de todo o prédio para o Estado.
