segunda-feira, 29/abril/2024
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Empresas de Sorriso e Nova Mutum não esperam grandes vendas no Dia dos Pais

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A data que comemora o Dia dos Pais é vista, normalmente, como a terceira data comemorativa que mais alavanca o comércio, atrás do Natal e Dia das Mães. Mas, neste ano, as expectativas não têm sido das melhores para os comerciantes de Sorriso (80km de Sinop) e Nova Mutum (240km de Sinop).

Segundo o secretário administrativo da Associação Comercial e Câmara de Dirigentes Lojistas de Nova Mutum, José Chemin, as vendas nesse mês devem ter um aumento discreto. “Em anos anteriores, nos primeiros dias do mês, já se percebia um movimento maior nas lojas e este ano até agora, acredito, que nada mudou”, disse, ao Só Notícias.

“A crise está afetando todo mundo. Penso que o movimento aumente apenas 10% em relação ao ano passado”, disse, ao Só Notícias, o gerente de vendas de uma loja de confecções, Neri José Karpinski. “O movimento deu uma melhorada na semana passada, mas nada que possa ser comparado ao ano passado”, disse, a proprietária de outra loja de confecções, Mariza Bolsoni.

Se em Nova Mutum a expectativa de aumento de movimento é de 25%, em Sorriso, o presidente da Associação Comercial do município, Laércio Estrela, afirma que não é possível se ter, nem mesmo, uma previsão mínima de acréscimo nas vendas.
“O comércio está atravessando uma fase de dificuldades em vendas há meses. Deve melhorar nos próximos, mas por enquanto, na situação atual em que nos encontramos, não é possível ter expectativas positivas quanto às vendas. Não podemos afirmar nem sequer quanto deve aumentar o movimento no comércio neste ano”, disse, ao Só Notícias, completando que os comerciantes estão fazendo o possível para vender mais.

“Estamos vendo um esforço da classe. Podemos ver as promoções e publicidades que já circulam na cidade. Mas isso é mesmo para tentar reverter a situação, não que bons resultados são esperados”, salientou.

“Ano passado, tivemos acréscimo nas vendas em 30%. Só neste mês, acredito que nosso faturamento caiu numa média de R$ 15 mil”, disse, ao Só Notícias, a gerente de vendas, Graciane Santos Medeiros. Uma outra proprietária de loja de utilidades e pequenos presentes, também afirma que o movimento caiu muito. “Os pais já não são muito lembrados no Brasil, com essa crise então. Este ano o movimento tem sido muito negativo”, reforça.

Só Notícias apurou que as pessoas têm procurado comprar os presentes à prazo e as opções que devem ser mais procuradas são de calças, camisas, cintos, carteiras, gravatas, sapatos, perfumes, relógios, dentre outras.

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