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Copom sinaliza continuidade na redução dos juros

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A taxa básica de juros (Selic), reduzida para 12,5% ao ano na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), na semana passada, vai diminuir mais ainda nos próximos encontros do colegiado de diretores do Banco Central. A única dúvida é quanto à “dosagem” do corte, que tem sido de 0,25 ponto percentual, embora na última reunião três dos sete diretores tenham optado por 0,50.

Essa é foi a avaliação feita pelo Copom na semana passada e divulgada hoje (26) pelo Banco Central, na ata da reunião. De acordo com o documento, apesar de algumas incertezas no desempenho da economia norte-americana e da ligeira evolução dos preços internacionais do petróleo, “a conjuntura externa permanece positiva”, o que contribui para um cenário inflacionário benigno, que “recomenda a manutenção do ritmo de redução da taxa básica de juros”.

A ata do Copom reafirma o diagnóstico de que “a política monetária tem contribuído de maneira importante para a consolidação de um ambiente macroeconômico favorável, em horizontes mais longos”, o que reforça a perspectiva de continuidade do processo de flexibilização dos juros. Ressalta, porém, que a conquista obtida no combate à inflação e na manutenção do crescimento econômico exige que a redução da Selic “seja conduzida com parcimônia”.

O documento enfatiza, contudo, que a manutenção de taxas de inflação consistentes com a trajetória de metas, juntamente com a estabilidade econômica, contribuem de forma decisiva para a “redução progressiva da percepção de risco”, verificada nos últimos anos. Contexto que, de acordo com os diretores do BC, abre espaço natural para que se observe juros menores no futuro.

O Copom considera que a atuação cautelosa na flexibilização dos juros tem sido fundamental para aumentar a probabilidade de que a inflação evolua de acordo com a meta traçada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Ressalta, porém, mais uma vez, a existência de “defasagens importantes” entre a implementação das reduções que vêm ocorrendo, sistematicamente, desde setembro de 2005, e seus efeitos sobre o nível de atividade e sobre a inflação.

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