A equipe do IFC (Internacional Finance Corporation), um ramo do setor privado do Grupo Banco Mundial, falou hoje, com empresários do setor madeireiro no Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte de Mato Grosso e visitou uma indústria que utiliza resíduos como fonte de energia, em Sinop. O interesse do grupo é ter uma visão ampla da cadeia produtiva, do que movimenta a economia na região. O IFC trabalha com linhas de financiamento para projetos que promovam o desenvolvimento sustentável. “Queremos conhecer os dois lados, o da oportunidade e o dos desafios do setor de base florestal”, explicou Ana Luísa da Riva, officer de projetos de sustentabilidade.
Um dos questionamentos foi sobre o posicionamento das indústrias madeireiras em relação ao projeto de manejo sustentado e a legislação vigente. “O setor passou de extrativista para conservacionista”, resumiu Fernando Pagliari, advogado e empresário do setor madeireiro.
A equipe recebeu dados sobre as indústrias madeireiras e cópia do modelo de projeto de manejo florestal sustentado e reflorestamento. Viram também todo o processo de insdustrialização da madeira e a utilização dos sub-produtos e resíduos. O diretor do IFC para a América Latina, Atul Metah, quis saber do presidente do Sindusmad, José Eduardo Pinto, qual o posicionamento do setor para se antecipar às ações do governo na promoção do desenvolvimento sustentável e como tem trabalhado para ações de proteção ambientais. Eduardo explicou que o manejo é feito por 90% do setor e que já está em estudo o desenvolvimento do selo de origem e a rastreabilidade de toda a madeira que sair do Estado o que garantirá ao comprador que ele está adquirindo um produto oriundo de manejo. Há também ações do setor, juntamente com outros segmentos, para trazer a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária para desenvolver estudos sobre o manejo em florestas tropicais, possibilitando o desenvolvimento de forma a perpetuar a atividade madeireira em nossa região.
A equipe da IFC do Banco Mundial que é formada pelo diretor para a América Latina, Atul Metah, diretor para o Brasil, Andrew Gunther, coordenadora da iniciativa piloto na amazônia, Ana Yang e a officer de projetos de sustentabilidade da cadeia produtiva, Ana Luisa da Riva, já visitou Cuiabá, Lucas do Rio Verde, Sinop e seguiu para Alta Floresta.
