Apesar de receberem sinalização positiva por parte do governo, os principais setores de base florestal de Mato Grosso ainda aguardam a publicação de uma portaria que promoverá importantes mudanças quanto à classificação de madeira no Estado, pela qual órgãos responsáveis pelo procedimento, como Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) e Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) devem adotar os mesmos métodos para identificação.
De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte (Sindusmad), José Eduardo Pinto, a cobrança ainda é mantida, mas não houve definição de prazos para concluírem o procedimento. “Estamos aguardando e há um diálogo. Enquanto isso, trabalhamos”, declarou, ao Só Notícias.
O ‘sistema unificado’ beneficiará a categoria, deixando de ocorrer conflitos em relação ao método de classificação. A maior cobrança do setor é para que o Indea adeque-se às fórmulas da Sema, que segue padrões de órgãos federais, a exemplo do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama).
No comércio de madeiras é comum a identificação por meio da nomenclatura popular ou pela aparência da madeira. Entretanto, a identificação por meio de metodologias próprias evita erros, já que muitas possuem nomes populares distintos para a mesma planta.
