O acordo informal entre o Sindusmad (Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte de Mato Grosso), e o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) para que caminhões pudessem trafegar à balança de pesagem, sem a documentação de transporte da madeira, acabou. A decisão foi tomada após policiais federais, que atuam na operação Arco de Fogo, autuarem um caminhão. Agora passou a ser obrigatório documentar o trânsito da madeira, do pátio da serraria até a balança para identificar a carga em cada carreta ou caminhão com madeira serrada e beneficiada.
O presidente do Sindusmad, José Eduardo Pinto, informou ao Só Notícias, que isso vai gerar um transtorno grande para o madeireiro. “Teremos que emitir a nota fiscal e a AGF (autorização de guia florestal) antes da pesagem”, reclama. Atualmente, para que uma carga possa trafegar dentro da legalidade, exige-se até 14 documentos. “ Imagine emitir todos esses documentos antes da pesagem e o peso da carga ultrapassar o permitido? É difícil conseguir cancelar essa documentação e emitir outra”, completa o presidente.
A solução apontada pelo sindicato, é a Sema baixar portaria autorizando os caminhões a fazerem esse trajeto. Até que seja regularizada essa situação, José Eduardo orienta as indústrias madeireiras para que mandem seus caminhões para as balanças somente com a documentação estabelecida pelo órgão ambiental competente para evitar problemas.
Uma reunião entre dirigentes do Sindusmad e Sema está marcada para a quarta-feira (16), em Cuiabá. “Esperamos que a secretaria entenda nossa situação e nos auxilie nesse processo”, comentou o presidente.
