O Estado acumula nova queda nas exportações de carcaça bovina. Desta vez a comparação é entre o terceiro trimestre de 2009 frente ao mesmo período do ano passado. A venda do produto aos diferentes países e blocos econômicos pelas indústrias do Estado de julho a setembro atingiu 47.11 milhões de quilos de equivalente a carcaça. O resultado é quase 30% menor na comparação com a igual época de 2008 o que representa 19.19 milhões de quilos a menos no mercado externo.
Na relação com os embarques promovidos no terceiro trimestre de 2006, registra-se uma queda de 47% (40,72 milhões/eq.carcaça). O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária aponta para baixas nas vendas nos últimos anos. De acordo com o Imea, entre julho e setembro de 2006 Mato Grosso negociou 88 milhões de quilos.
Em 2007 o número caiu para 69 milhões de quilos. Um ano depois consolidou nova baixa com as exportações passando a 66 milhões de quilos de equivalente carcaça. “As exportações sofreram sucessivas quedas ao longo desses anos no Estado, fato que esfria mais o mercado”, pontua a análise de bovinocultura divulgada pela entidade vinculada à Federação da Agricultura e Pecuária (Famato).
Para o Imea, sabe-se que o setor está em recuperação este ano. Porém medidas como o aumento do incentivo à rastreabilidade em Mato Grosso e o melhoramento da agilidade na obtenção desses registros poderiam influenciar positivamente esse volume”, salienta o Instituto Mato-grossense.
Oferta e demanda
Neste campo o Imea pondera também que “na sexta‐feira (16) a média móvel da escala de abate média de Mato Grosso ficou em praticamente cinco dias, enquanto que o preço da arroba do boi gordo à vista ficou cotado por praticamente R$ 69. Em sete das 25 praças onde foi feito o levantamento a escala de abate é menor ou igual a quatro dias. Em três cidades a escala de abate ultrapassou os dez dias; Barra do Garças, Araputanga e Mirassol D’Oeste.
