A concretização da Ferrovia de Integração Centro-Oeste, prevista para ser construída até 2014, “partindo” de Uruaçu (GO), com ramal em Lucas do Rio Verde e indo até Porto Velho (RO) também devem trazer vantagens para o setor do transportes rodoviários. Na opinião do empresário Celso Krein proprietário de uma transportadora de Lucas do Rio Verde, a ferrovia só trará benefícios.
“Primeiro todos os países para se desenvolver precisa de estrutura, sem infra-estrutura não se consegue trabalhar e essa estrada é significado de estrutura para o desenvolvimento. Que vai haver alterações é verdade, mas com a ferrovia vai aumentar a produção e a gente só precisa se adaptar às mudanças”, detalhou.
“As viagens com custos elevados que hoje fazemos vão acabar e os caminhões vão trabalhar na retirada do produto das fazendas para o posto de embarque do trem. O frete mais curto é o mais viável. Pode até termos uma renda bruta mais baixa, mas a sobra acaba sendo melhor”, avaliou o empresário.
A ferrovia pode reduzir em até 30% os custos dos fretes, de acordo com agumas análises. Hoje, carretas e caminhões partem de Lucas, Sorriso, Nova Mutum e demais cidades da região e percorrem cerca de 2 mil km até portos em Santos (SP) e Paranaguá (PR) para levar soja, milho, arroz, algodão e demais produtos. Não há um dado preciso de quantas mil carretas e bitrens, apenas de transportadoras nas regiões Norte e Médio Norte, fazem o escoamento da safra.
