PUBLICIDADE

Zoneamento de Mato Grosso é analisado em Brasília

PUBLICIDADE

Representantes de organizações defensoras do meio ambiente, de povos indígenas, da agricultura familiar e de movimentos sociais chegam hoje (30) a Brasília para uma reunião com a Comissão Nacional de Zoneamento, do Ministério do Meio Ambiente. Participam ainda representantes do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). A reunião visa a analisar o projeto de zoneamento socioeconômico e ecológico de Mato Grosso.

As falhas do projeto – aprovado pela Assembleia Legislativa e pelo governo do estado – e os impactos socioambientais que podem ser gerados por conta do zoneamento foram discutidos pela sociedade mato-grossense em maio, durante seminário que contou com a participação de indígenas, movimentos sociais, pesquisadores e parlamentares. O resultado dessa discussão foi uma carta contendo os pontos levantados e que será entregue aos representantes dos órgãos federais.

Entre os problemas destacados, estão a eliminação de terras indígenas, a redução de áreas voltadas à conservação e à proteção de recursos hidrícos, a falta de reconhecimento das áreas de agricultura familiar e a expansão de zonas destinadas à agricultura e à pecuária de alto impacto.

Os problemas com o zoneamento levaram representantes do Ministério Público no estado a entrar com ação pública, com pedido de liminar. A ação diz que “o zoneamento revela-se um instrumento com enorme potencial de ser propulsor de graves prejuízos ambientais e econômicos ao estado de Mato Grosso, merecendo assim a pronta intervenção do Poder Judiciário para anulá-la, em nome da higidez do ambiente, da sustentabilidade econômica, da qualidade de vida e do bem-estar da sociedade mato-grossense”.

Participam da reunião, às 9h no Ministério da Agricultura, organizações como o Instituto Centro de Vida (ICV), Instituto Socioambiental (ISA), Instituto de Pesquisa Ambiental da Amâzonia (Ipam), a Operação Amzônia Nativa (Opan), o Fórum Mato-Grossense de Meio Ambiente e Desenvolvimento (Formad) e o Grupo de Trabalho e Mobilização Social (GTMS), integrado por mais de 130 instituições e movimentos sociais.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Juara ganha mais de 420 empresas no semestre, constata ministério

Juara (300 km de Sinop) ganhou 422 novas empresas, em...

Tarifaço de Trump atinge 76% dos produtos exportados por Mato Grosso, diz entidade

A Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fimet) emitiu...
PUBLICIDADE