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Fávaro defende compra de milho a preço de mercado pelo governo

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O Governo Federal poderá comprar o milho estocado a preço de mercado. A sinalização positiva, de acordo com o governador Silval Barbosa, foi dada pelo ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, em recente visita ao Estado. A questão, segundo o presidente da Associação dos Produtores de Milho e Soja de Mato Grosso, Carlos Fávaro, beneficiaria os produtores que atualmente sofrem com problemas logísticos. “O governo [federal] precisa fazer um instrumento legal para comprar o milho a preço de mercado para recompor os estoques públicos. O governo não perderá dinheiro com isto porque ele vai vendendo conforme a necessidade do mercado”, analisou, ao Só Notícias.

Na prática, o produtor deixaria de perder aproximadamente R$ 5 por saca de milho. Isto porque, o governo faz a aquisição pelo preço mínimo, estimado atualmente em aproximadamente R$ 12 a saca. Em Mato Grosso, segundo o último balanço divulgado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) a saca do grão estava sendo comercializada entre R$ 16,50 a R$ 18 conforme os municípios pesquisados.

A produção de milho na última safra (2011/12) atingiu pouco mais de 15,5 milhões de toneladas e, de acordo com Carlos Fávaro, aproximadamente 30% ainda não foi comercializada. O presidente reforça que o mercado não está ameaçado por falta de comprador, no entanto, enfrenta problemas logísticos. “Hoje tem quem compre mas o transporte só ocorrerá em dezembro ou em janeiro”, explicou, lembrando também a questão de prazos para entregas.

Na avaliação do presidente, é necessário que o governo faça política pública que vise melhorar a situação estrutural, tanto para facilitar o escoamento quanto armazenamento da produção. Uma das alternativas destacadas por ele é a construção de armazéns públicos. O assunto, inclusive, foi tratado durante o lançamento do plantio da safra de soja 2012/2013, realizado há pouco mais de uma semana em Sorriso. Na ocasião, Silval destacou que ainda neste ano deve ocorrer licitação para construção de armazéns, no entanto, a quantidade não foi confirmada.

Na mesma oportunidade, Carlos Fávaro destacou que uma possível dificuldade no escoamento de milho poderá causar reflexos na safra de soja (2012/13) “se ainda tivermos armazéns cheios com milho quando chegar a colheita de soja”. Problemas com déficit de armazéns são questionados há vários anos no Estado.

Conforme Só Notícias informou, incentivos aos produtores na construção de armazéns e armazéns em sistema cooperativos foram algumas das soluções defendidas pelo presidente da Aprosoja Brasil, Glauber Silveira, no evento. Outra solução destacada por ele e para atender demanda em curto espaço seria o uso de silos-bag.

 

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