A colheita do algodão entrou em sua reta final. Na semana passada, os cotonicultores mato-grossenses aceleraram o processo e atingiram a marca de 93% da área plantada. Ou seja, aproximadamente 670 mil hectares dos 722 mil hectares destinado à cultura. De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), com a aproximação do vazio sanitário e o início das chuvas, o empenho para colher tornou-se maior.
Todavia, algumas áreas devem terminar de ser colhidas apenas na segunda quinzena de setembro. Com isso, o vazio sanitário que iria começar em 15 de setembro, pode ser postergado. A alta produtividade é um dos fatores que diminuem a velocidade de colheita, além do tempo seco, que requer cuidados para evitar incêndios.
Até agora, a estimativa é de que Mato Grosso tenha uma produtividade de 258 arrobas por hectare, 16,6% superior à safra passada, totalizando uma produção de 2,7 milhões de toneladas em caroço e 1,07 milhão de toneladas de pluma.
Pelo levantamento do Imea, cerca de 57% do volume produzido de pluma está vendido até agosto. Já o caroço de algodão está bem mais comprometido. Neste mês, a estimativa é de que 80% do volume de caroço de algodão esteja vendido.
