
O projeto foi retirado da pauta de votações da câmara a pedido das entidades e não será votado hoje. São contrários ao projeto a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), o Conselho Regional de Contabilidade (CRC), a Associação Comercial e Empresarial (ACES), a Ordem dos Advogados (OAB), o Sindicato dos Madeireiros (SINDUSMAD), o Sindicato Rural, a Associação dos Criadores (ACRINORTE), a Associação Médica, o Conselho Regional de Odontologia (CRO), a Associação dos Engenheiros e Arquitetos (AENOR), o Conselho de Desenvolvimento do Norte de Mato Grosso (CODENORTE), a Associação dos Recuperadores de Veículos, o Conselho Estadual das Associações de Revendas de Produtos Agropecuários (CEARPA), a Associação dos Loteadores (AELOS) e a União Sinopense das Associações de Moradores de Bairros (USAMB).
O presidente da União Sinopense de Associações de Moradores de Bairros de Sinop (USAMB), Francisco Antonio Brito, o “Chico Brito”, disse, ao Só Notícias, que a entidade pretende brigar para evitar o aumento 30% no valor venal do Imposto Predial e Territorial Urbano. O presidente do bairro Jardim Celeste, Plácido Pedro Dias, disse que alguns moradores souberam do aumento e reclamaram. “Nunca somos a favor de aumento e acho que este reajuste é abusivo. O valor pago já está de bom tamanho. Já tem muita gente reclamando para mim”, ressaltou.
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Sinop, Felipe Guerra, disse ao Só Notícias, que "falta transparência (por parte da prefeitura). "A OAB entende que o momento é inoportuno, com crise à vista. Em alguns momentos a prefeitura quer induzir ao erro quando informa que aumentará de 4 a 5% o ISSQN (Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza) não representa 1% mas sim 25% a mais para o contribuinte pagar. É preciso discutir com transparência e mostrar que vai ocorrer forte impacto para o setor produtivo". "A justificativa do prefeito e do secretário é aumentar a receita, a arrecadação com aumento da carga tributária porque prefeitura tá aumentando prestação de serviços, com creches, escolas. Mas o ideal para aumentar receita é enxugar a máquina, o que não tem sido visto e não se preocupa. É mais fácil poltiicamente falando é deixar o custo nas costas da população ao invés de demitir cargos comissionados, manter o que verdadeiramente é imprencindível. O momento é muito inoportuno para aumentar impostos", disparou o presidente da OAB".


