
Apesar as estimativas, o governo federal incluiu a usina nas metas do Plano Plurianual 2016-2019 e já integra o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). Com a capacidade prevista, seria capaz de abastecer cerca de 1/3 da cidade de Cuiabá, incluindo indústrias, comércios e residências. Também seria suficiente para abastecer cerca de 12 vezes o consumo dos municípios de Juara e Novo Horizonte do Norte por exemplo.
Conforme a empresa, a usina não alagará terras indígenas e unidades de conservação e, sendo apontado que serão criados projetos e programas ambientais que buscam a preservação e a redução de impactos sobre a fauna, a flora, os peixes, a qualidade da água e, principalmente, programas sociais que irão mitigar os efeitos causados sobre a população localizada nos municípios que terão terras alagadas e/ou atividades econômicas atingidas: Juara, Novo Horizonte do Norte e Porto dos Gaúchos.
A usina recebeu esse nome durante os estudos de inventário hidrelétrico da bacia do rio Juruena. Próximo ao local identificado para o eixo da barragem há um morro, com uma árvore Castanheira que se destaca dentre as outras árvores, a qual inspirou o nome da UHE.
No Nortão, já há usinas em andamento ou em fase de finalização, com as de Sinop, Colíder, Teles Pires e São Manoel. Segundo o governo, o PPA é um instrumento destinado a organizar e viabilizar a ação pública, com vistas a cumprir os fundamentos e os objetivos. Por meio dele, é declarado o conjunto das políticas públicas do para um período de quatro anos e os caminhos trilhados para viabilizar as metas previstas.


