
Durante a reunião, o presidente da FEFAC, Ruud Tijssens, manifestou o interesse do setor em investir no programa PCI, visto que os critérios estabelecidos pela entidade vão ao encontro da estratégia do Governo do Estado, de eliminar o desmatamento ilegal até 2020 e criar um novo modelo de desenvolvimento econômico sustentável para o Estado nos próximos 15 anos.
Procedência legal
O mercado europeu tem muita preocupação em relação à procedência dos produtos consumidos, por isso foram definidos estes critérios para a importação de matéria-prima que é utilizada na ração dos animais. De Mato Grosso, as indústrias que compõem a FEFAC importam cerca de 1,5 milhão de toneladas de farelo de soja ao ano, que são utilizados na produção de ração, principalmente para aves e suínos.
“Temos o entendimento de não comprar soja proveniente de áreas desmatadas ilegalmente e que cumpram as obrigações previstas no Código Florestal, principalmente em relação ao Cadastro Ambiental Rural (CAR) e o Programa de Regularização Ambiental (PRA)”, pontuou Ruud Tijssens.
O secretário Seneri Paludo apresentou os indicadores da produção agropecuária de Mato Grosso e destacou que cerca de 63% do território mato-grossense é preservado e que mais de 80% das propriedades rurais do Estado já estão inseridas no CAR.
Seneri frisou ainda o empenho do Governo do Estado em colocar em prática as estratégias ambientais apresentadas na COP 21 e a importância de atrair investidores para o programa. “É um projeto construído a várias mãos e que precisa de investimentosde R$ 39 bilhões nos próximos 15 anos”.


