Apenas a cela 5 da cadeia de Peixoto de Azevedo, ainda falta ser reformada e a previsão é que as obras terminem em 10 dias. “O que está faltando é só a cela e alguns retoques na pintura”, acrescentou, o diretor da cadeia, Vanderlei Ferrari.
Toda a reforma consistiu na reestruturação da parte externa do prédio, pintura das paredes, construção de um alambrado, com cerca 60cm de muro de concreto e 2,5m de cerca com tela de arame farpado, reconstrução de 3 celas, reestruturação da rede elétrica, hidráulica e forro e reforço da cobertura com placas de metal. Ao todo, R$ 138 mil foram aplicados na obra.
Os detentos auxiliaram nas obras e segundo o diretor alguns estão envolvidos em projetos de trabalhos comunitários que estão sendo realizados.
“Temos alguns detentos que eram produtores rurais e eles começaram agora a fazer uma horta nos fundos da cadeia. Melancia já foi plantada e compramos sementes de hortaliças. Tudo o que for colhido servirá para a alimentação dos detentos, agentes e comunidade”, reforçou.
Ele informou, ainda, que existe um projeto de marcenaria para ser implantado em 2006. “Existe um espaço muito bom ao lado da cadeia, pretendemos utilizá-lo. Estamos a procura de atividades que não deixem os detentos ociosos, pois essa é uma das causas de revoltas, rebeliões e fugas”, afirmou.
Hoje, a cadeia de Peixoto de Azevedo tem cerca de 50 detentos e atende aos municípios de Guarantã do Norte, Novo Mundo, Matupá e Terra Nova do Norte.