segunda-feira, 7/julho/2025
PUBLICIDADE

Ministério Público cobra dos Correios melhoria nos atendimentos

PUBLICIDADE

O Ministério Público Estadual entrou com ação civil pública contra a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, em Alta Floresta, na qual requer liminarmente que o estabelecimento melhore a prestação de serviço ao usuário no município. Segundo o promotor de Justiça Marcelo Caetano Vacchiano, os moradores têm reclamado constantemente ao MPE da demora no atendimento e a não priorização de idosos, gestantes e de pessoas com necessidades especiais. Pior: aqueles que moram fora da região central da cidade não recebem as correspondências em casa.

‘Estas pessoas precisam dirigir-se continuadamente à agência. Assim, quando acreditam que irão chegar correspondências, deslocam-se até os correios. Enfrentam humilhantes, longas e demoradas filas para, ao final, receberem as cartas. Ou então, após esperar por até duas horas, são informados que naquele momento não há nada endereçado a eles’, indigna-se Vacchiano. O fato é evidenciado inclusive pela Superintendência de Defesa do Consumidor (Procon), em Alta Floresta, que registrou vários procedimentos sobre o assunto por causa de reclamações de usuários. O município localiza-se a 802 quilômetros ao norte de Cuiabá.

O MPE requer mínimo de seis caixas, sendo um exclusivo para atendimento preferencial. O tempo máximo de espera não deverá ultrapassar 20 minutos. O promotor solicita que as adequações sejam efetivadas em até dez dias após o deferimento da ação. Também exige que em um mês as correspondências sejam entregues em todos os bairros. A multa diária prevista ao descumprimento de quaisquer itens é de R$ 10 mil.

Desde 2005, o MPE dialoga com os Correios para resolver o problema. Em resposta à notificação recomendatória expedida pelo promotor de Justiça, a empresa disse que estava se empenhando para melhorar a situação. ‘Acontece que os esforços envidados há mais de um ano não resultaram em melhoria na qualidade do atendimento prestado à população’, critica. Acrescenta que também não há justificativa para a empresa não entregar as cartas em todos os bairros. Isso porque, explica, a prefeitura informou ao MPE que as ruas estão oficializadas, possuem placas identificadoras e os imóveis contam com numeração.

COMPARTILHE:

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Peão morre após ser pisoteado por boi em rodeio no Nortão

José Thaysson Medeiros da Silva, de 21 anos, faleceu...

Dois morrem após carretas colidirem e pegarem fogo em rodovia de Mato Grosso

Dois condutores, de idades não informadas, foram encontrados sem...

Apostas de Mato Grosso ganham mais R$ 52 mil na loteria

Uma aposta de Santo Afonso (257 km de Cuiabá)...
PUBLICIDADE