terça-feira, 30/abril/2024
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Exame apontará se bilhete foi escrito por empresário encontrado morto

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A polícia também vai pedir exame grafotécnico do suposto bilhete deixado pelo empresário Osmar Borges com o seguinte teor: A dor é grande e não deu“. As letras do bilhete são e forma, ou seja, todas elas são maiúsculas. ”Também vamos mandar periciar o bilhete com um exame grafotécnico. Só a perícia vai confirmar se a letra é mesmo da vítima“, ponderou o delegado João Bosco.

O delegado também confirma, que, assim que acabar a greve dos investigadores vai começar a ouvir – até agora ninguém foi ouvido -, pelo menos 12 empregados da mansão de Osmar Borges, além do filho da vítima e algumas pessoas ligadas diretamente ao empresários, principalmente moradores de Chapada dos Guimarães.

Uma das peças chaves das investigaçoes é uma das empregada domésticas, justamente a que abriu o quarto de Borges por volta das 11 horas de segunda-feira (03) e o encontrou morto na cama.
Extra-oficialmente, o delegado já sabe que quando a empregada entrou no quarto a televisão estava ligada. Ou seja, na avaliação do delegado Bosco, Borges morreu deitado na cam a televisão ligada, como se estivesse assistindo. para a polícia, esse é um fato, no mínimo estranho.

”Não dá para entender como uma pessoa bebe veneno ou algo parecido em uma taça. Vai até a pia, deixa vestígios do suposto veneno e depois se deita na cama e se embrulha com um lençol bem branco, como se estivesse preparando tudo. É estranho, muito estranho, mas por enquanto a minha principal suspeita ainda é de um suicídio. Resta sabermos durante as investigações, se ele se suicidou, ou se foi forçado a se suicidar. Não é uma investigação fácil, mas nós vamos tentar“, afirmou o delegado João Bosco.

FRAUDADOR

O empresário Osmar Borges, 48 anos, foi apontado em em investigações da Polícia Federal, como um dos maiores fraudadores do Superintendência da Amazônia (Sudam), órgão extinto responsável por financiamento de grandes empreendimentos na região.

Borges chegou a ser apontado como sócio do deputado federal Jader Barbalho (PMDB-PA) e envolvido em casos de fraudes que resultaram no desvio de mais de R$ 300 milhões dos cofres da extinta Sudam.

O político do Pará teria ligações comprovadas com Borges, acusado pelo Ministério Público Federal de ter desviado mais de R$ 130 milhões de incentivos fiscais do Fundo de Investimentos da Amazônia (Finam).

Em 2001, Borges chegou a ser preso pela Polícia Federal. Ele foi preso no município de Jaciara, a 120 quilômetros de Cuiabá. Na ocasião, ao descer do carro da polícia, Borges gritou: “Justiça será feita”.

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