A Justiça continua ouvindo as testemunhas citadas no processo de Simone Relhers e Nivaldo Kienen, acusados de matar, a facadas e marteladas, Silvia Bertolazi, 40 anos, e sua filha, Renata, de 12 anos, em fevereiro. Na semana passada, o juiz João Manoel Guerra ouviu a funcionária de uma residência vizinha.
A mulher contou que, no dia do crime, enquanto limpava a área externa, viu Simone passar em frente à casa de Silvia Bertolazi, e, quando se preparava para sair, também ouviu barulhos na residência, “como quem tivesse segurando alguém e batendo essa pessoa na parede”, relatou. A testemunha ainda contou que ouviu choros de criança, mas ninguém pediu socorro. Ainda mencionou ao magistrado que subiu em uma cadeira, em um dos cômodos e reconheceu Simone e Nivaldo, que estariam olhando para dentro da residência.
Os acusados estão presos desde 17 de fevereiro. Durante o inquérito, eles negaram a autoria e acusaram-se. Além de testemunhas que confirmaram ter visto o casal na casa, um exame de DNA foi feito com amostras de sangue nas roupas dos dois e das vítimas. O resultado ainda não foi divulgado. Os dois moravam a cerca de 100 metros da casa de Silvia.
