Uma liminar concedida ontem, pelo juiz Marcos Faleiros da Silva, da 4ª Vara Cível, obriga a danceteria Haus Bier a pagar pensão mensal, no valor de R$ 1,5 mil, para a jovem Adriana Esser, baleada em abril do ano passado, no estabelecimento. Outras três pessoas foram atingidas plos disparos feito pelo ex-policial rodoviário Carlos Roberto Gonçalves. A situação mais grave foi de Adriana, que perdeu o movimento das pernas.
O magistrado alegou, em sua decisão, a responsabilidade do estabelecimento que não possuía saídas de emergência, bem como de segurança, já que alguns tiros foram disparados dentro da danceteria. “Não é justo que a autora, que já está experimentando tanto sofrimento por estar em condições de saúde precária e presa numa cadeira de rodas, seja compelida a aguardar o desfecho da lide para receber o tratamento médico”, cita o juiz, em sua decisão.
O processo tramita na comarca de Sinop, mas já há um pedido para que seja transferido para a Justiça Federal, pelo fato do acusado de atirar, mais de dez vezes em direção a danceteria, onde estavam muitas pessoas, é o ex-policial rodoviário Carlos Roberto Gonçalves, que continua preso.
Ontem, conforme Só Notícias informou em primeira mão, a Justiça Federal determinou que o Governo Federal também pague pensão mensal, no mesmo valor, para Adriana Esser.
Outro lado
Só Notícias tentou ouvir o proprietário da danceteria, agora há pouco. Na empresa foi informado que ele só chega a partir das 11 horas. As chamadas no celular não foram atendidas.