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Sefaz e companhia discutem construção de poliduto em Mato Grosso

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Executivos da Companhia Brasileira de Energia Renovável (Brenco) estiveram nesta quinta-feira (06.08) na sede da Secretaria de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz), em Cuiabá, para atualizar a equipe técnica do órgão sobre um projeto, em implantação, para a produção de etanol em grande escala na região Centro-Oeste e de um outro para a construção de poliduto para escoar a produção ao Sudeste do país. O secretário de Estado de Fazenda, Eder Moraes, foi representado, na ocasião, pelo secretário-adjunto da Receita Pública, Marcel Souza de Cursi.
 
Na oportunidade, os executivos formalizaram requerimento de celebração de um protocolo de intenções com o Governo de Mato Grosso, a fim de planejarem as ações necessárias à colaboração do Estado na viabilização do poliduto. O requerimento já havia sido endereçado ao governador Blairo Maggi e à Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme).
 
O projeto de produção de etanol prevê a construção de 10 plantas nos Estados de Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul. Uma das unidades situa-se no município de Alto Taquari (479 km ao Sul de Cuiabá), cujas obras começaram em setembro de 2008 e devem ser concluídas em fevereiro de 2010.
 
Cada estação possui capacidade para produzir 320 mil metros cúbicos de etanol por ano. O investimento total para a construção dos pólos bioenergéticos é da ordem de R$ 6 bilhões.
 
Sobre o projeto para implantação do dutoviário, o vice-presidente da Brenco, Rogério Almeida Manso da Costa Reis, explicou que a Companhia escolheu este sistema de transporte como preferencial para o escoamento do etanol produzido em suas unidades pela competitividade e pelo alto grau de segurança oferecidos. Para tanto, a Brenco fundou a empresa Centro-Sul Transportadora Dutoviária.
 
O projeto para construção do poliduto prevê investimentos da ordem de R$ 2,8 bilhões. A rota traçada conecta Alto Taquari ao Porto de Santos (SP), passando também pelos Estados de Mato Grosso do Sul (bases de Costa Rica e Paranaíba) e São Paulo (bases em Noroeste I, Noroeste II, Paulínia, São Paulo e Santos).
 
O duto terá 1.164 quilômetros de comprimento, com nove estações de bombeamento (10.900 MWh/mês) e oito terminais com 435.000 metros cúbicos, sendo que cinco serão utilizados para coleta e três para entrega. Terá capacidade para transportar oito milhões de metros cúbicos de etanol por ano, sendo que aproximadamente quatro milhões de metros cúbicos serão destinados à exportação. A previsão é que o duto entre em operação em 2011.
 
Os executivos justificaram também que a construção do duto é uma alternativa para que a Brenco tenha um ciclo neutro de emissão de carbono, uma vez que evita a queima de combustíveis fósseis e minimiza o trânsito de caminhões nas rodovias. Na ocasião, os executivos da Brenco explanaram sobre os desafios da Companhia para a execução dos investimentos. Também discutiram com a equipe técnica da Sefaz assuntos tributários pertinentes à implementação dos projetos.
 

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