Oito pessoas acabaram presas em flagrantes e outras onze indiciadas durante a operação Drágea, de combate a comercialização de remédios falsificados, realizada pela Polícia Federal, Ministério Público Federal, Agência Nacional de Vigilância Sanitária e secretarias de Saúde municipais e Estadual. Além da comercialização, a operação teve como objetivo também coibir o contrabando e intensificar a fiscalização em distribuidoras e farmácias.
Segundo assessoria da Polícia Federal, foram apreendidos, ao todo, aproximadamente 60 toneladas de medicamentos (entre fitoterápicos, psicotrópicos e cosméticos), localizados em farmácias e distribuidoras. Os dados são estimados pela Vigilância Sanitária. Entre o grupo de medicamentos apreendidos estão os sem registros no Ministério da Saúde, medicamentos de uso controlado vendidos em comércio irregular, medicamentos contrabandeados incluindo de uso exclusivo em hospitais (abortivos e disfunção erétil), cartela de anabolizantes falsificados e perfumes importados ilegalmente.
Quatro distribuidoras de remédios foram fechadas totalmente, seis tiveram interdição apenas na parte de medicamentos controlados, cinco farmácias interditadas cautelarmente e uma indústria de envase de frascos de remédios, que estava atuando clandestinamente como distribuidora.
Os indiciados responderão pelos crimes de venda de medicamentos sem registro, cujas penas variam entre 10 a 15 anos de reclusão; tráfico de drogas, com penas de 5 a 15 anos e, contrabando e descaminho, com penas de 1 a 4 anos. As penas podem ser cumulativas.
