PUBLICIDADE

TRF acata reclamação e servidores do Incra MT presos serão liberados

PUBLICIDADE

Os seis funcionários do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), presas nesta sexta-feira, pela Polícia Federal, acusadas de envolvimento no esquema de negócios ilegais de terras, tiveram seus respectivos decretos de recolhimento revogados pelo Tribunal Regional Federal (TRF-1). Um dos advogados dos envolvidos, Ulysses Rabaneda, informou que o tribunal acolheu pedido para que fosse considerado o “habeas corpus” concedido no final de dezembro pelo desembargador Olindo Menezes. A nova prisão dos seis havia sido determinado pelo juiz federal Julier Sebastião da Silva.

A decisão do magistrado de Mato Grosso estava baseada na manifestação da desembargadora federal Assusete Magalhães, que negou um pedido de habeas-corpus de um dos acusados de envolvimento no esquema. Ao pedir a libertação dos envolvidos, Rabaneda observou que os seis já haviam sido beneficiados por um HC e que não havia fatos novos que evidenciasse o novo decreto de prisão.

Na operação de dezembro, foram presas, ao todo, 14 pessoas. Entre os presos, estavam o superintendente regional do Incra, João Bosco de Moraes, o vice-superintendente e procurador do Incra. Todos foram exonerados. Os mandados de prisão foram cumpridos em cidades dos estados de Mato Grosso (Cuiabá, Várzea Grande, Cáceres, Sinop e Itaúba–, São Paulo (Novo Horizonte), Mato Grosso do Sul (Amambai) e Paraná (Tupassi). Eles foram liberados por um habeas-corpus do próprio TRF.

Os funcionários são suspeitos de obter vantagem indevida, estelionato e formação de quadrilha, uma vez que os imóveis desapropriados estão localizadas em devolutas do Estado de Mato Grosso ou da União, tendo ocorrido deslocamento de títulos fundiários nos processos expropriatórios.

A Policia Federal já identificou irregularidades em seis processos de desapropriação de terras abrangendo 7 mil hectares no norte de Mato Grosso. As fraudes movimentariam cerca de R$ 15 milhões se as desapropriações tivessem sido autorizadas. A Justiça já decretou a quebra do sigilo bancário de todos os envolvidos no esquema.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Secretaria adia interrupção no tráfego da estrada Chapada-Cuiabá

A secretaria estadual de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) confirmou...

Trabalhador em condição análoga à de escravo é resgatado de carvoaria em Mato Grosso

Em ação de combate ao trabalho escravo contemporâneo, o...

Mulher que estava em moto morre após colisão com carro no Nortão

Um acidente de trânsito envolvendo um carro e uma...
PUBLICIDADE