PUBLICIDADE

Mulher que atropelou e matou garoto em MT ganha liberdade

PUBLICIDADE

O juiz substituto da 3ª Vara Civil de Cáceres, Geraldo Fernandes Fidélis Neto, concedeu liberdade para Sandra Giselle Tomaz, 34 anos, que atropelou e matou o garoto Marcelo Arruda Silva, 10 anos, em junho, em Cáceres. Sandra que é esposa do policial militar Abel de Souza Cebalho, lotado na Companhia de Polícia Ambiental, não possuía Carteira Nacional de Habilitação (CNH) quando atropelou o menino que estava sentado na porta de sua casa na tarde do dia 28 de maio e após o acidente acionou o marido que compareceu ao local. Conforme familiares do garoto, ele teria aberto o carro, retirado algumas latinhas de cerveja e autorizado a retirada do veículo do local, sem a realização da perícia.

Ela foi presa depois que o garoto morreu no hospital, no dia 3 de junho e foi enterrado no dia seguinte, quando completaria 11 anos, após ter as pernas amputadas. Sandra estava presa na cadeia de Araputanga porque a cadeia feminina de Cáceres está interditada. Com o alvará de soltura expedido na sexta-feira 28 de outubro, ela deixou a cadeia no sábado 29.

O magistrado informou que acatou o pedido de liberdade proposto pela defesa, por entender que solta Sandra não oferece riscos à ordem pública e nem ao andamento do trâmite processual. "Ela antes de ser presa não tentou fugir e nem ofereceu resistência à prisão", completa Geraldo Neto.

No entanto, conforme o juiz, Sandra não pode deixar a comarca de Cáceres sem autorização da Justiça e precisa se apresentar ao Fórum da cidade toda semana. Geraldo Neto explica que a prisão foi substituída por medidas cautelares que estão enquadradas na lei 12.413 de junho deste ano que modificou dispositivos do Código de Processo Penal. Agora ela aguarda em liberdade o andamento do processo até ser marcado o júri popular.

Conforme relatos de testemunhas à época, a Sandra conduzia o carro em alta velocidade que arrancou o padrão de energia elétrica, derrubou uma parede e atingiu o garoto que estava sentado, no batente, fazendo uma pipa. Com o impacto, ele teve as duas pernas esmagadas e que tiveram que ser amputadas. Dias depois, não resistiu e morreu.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Tribunal reduz 11 anos de pena de condenado por duplo homicídio no Nortão

A Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de...

Executores de homicídio motivado por seguro de vida são condenados em MT

Dois executores do assassinato de Paulo Sander Alves foram...

Prazo para contestar descontos indevidos do INSS ​termina dia 14

Aposentados e pensionistas que tiveram descontos indevidos diretamente nos...
PUBLICIDADE