A empresa de telefonia Oi/Brasil Telecom deve ampliar os investimentos na região Norte de Mato Grosso para melhorar a qualidade de serviços. A afirmação foi feita pelo diretor de Relações Institucionais da companhia, Guilherme Teixeira, ao presidente da Associação Comercial e Empresarial (Aces) de Sinop, Mauro Muller, durante encontro realizado em Cuiabá. “Haverá um investimento para aumentar a transmissão para região de Sinop, permitindo um aumento de tráfego”, disse Muller, por assessoria. O aumento proporcionará mais portas ADSL e maior velocidade da internet.
A afirmação foi feita após o presidente cobrar sobre as frequentes quedas no fornecimento de internet e, também, sobre a qualidade dos serviços prestados pela companhia. Os referidos assuntos foram temas, em agosto do ano passado, de audiência pública em Sinop. Segundo Guilherme, estes problemas foram solucionados com a implantação, em setembro do ano passado, em uma rota alternativa entre Barra do Bugres e Posto Gil, que entra em funcionamento automático quando a linha oficial (Cuiabá/Posto Gil) é rompida.
Agora, a empresa confirmou que estuda a possibilidade da instalação de uma rota alternativa após o Posto Gil, fechando o anel de fibra ótica de Juína até Alta Floresta. Deste modo, quando rompido o cabo entre o Posto Gil e Sinop, essa rota entra em funcionamento. Outro projeto analisado é estabelecer uma conexão da operadora com a fibra da Eletronorte (empresa que possui fibra ótica própria para região) permitindo também redundância na rede em Sinop. Neste ano, o fornecimento da internet na região Norte já ocorreu algumas vezes.
Nesta semana, o Procon de Alta Floresta anunciou que estuda entrar com uma ação – ou pelo órgão de defesa do consumidor ou via Ministério Público – para coibir a referida empresa de fazer novas vendas do plano de internet oferecido pela operadora enquanto não houver solução para os problemas anunciados por consumidores do município, principalmente a prestação de serviços. Na relação de reclamações está a falta de porta ADSL disponível para atender o cliente que já fez assinatura do plano. “[…] Os casos que estão chegando são de pessoas que assinaram, mas na hora de usufruir não estão tendo ele disponibilizado, o que é um crime, um desrespeito ao direito do consumidor, ou seja: estão vendendo uma coisa que não têm”, acusou o coodenador do Procon, Valdeci do Nascimento, por assessoria.
